Capítulo 6: Verdadeiro Jogo

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"Will you cross over
To the dark side?"

- Oshins, Hael

Continuei observando Maeve afastar-se, deixando seu rastro de tumulto no escritório da universidade

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Continuei observando Maeve afastar-se, deixando seu rastro de tumulto no escritório da universidade. A expressão nos olhos dela, a resistência, tudo isso apenas aumentava meu interesse e minha vontade de possuí-la. Involuntariamente comecei a sorrir enquanto a porta se fechava atrás dela.
— Dana, minha cara, como sempre surpreendendo. — comentei, saindo da sala — Maeve, Maeve, você ainda será minha.
Vessel apenas riu, apreciando a confusão que Maeve havia instigado. Deixando que sua secretária cuidasse dos assuntos de Dana e dos detalhes administrativos enquanto ele voltava sua atenção para o verdadeiro jogo em cena.
Ao retornar à sua sala, Vessel ficou absorto em pensamentos, seus olhos revelando uma profunda concentração. Ele revivia o encontro na clareira, os eventos que culminaram na conexão com Maeve. A presença dela, ainda que desafiadora, era vital.
— Maeve Gray, sua bruxinha gostosa — murmurou para si mesmo.
Enquanto Maeve se aventurava pelos corredores do desconhecido, Vessel decidiu que era hora de estreitar os laços. Seu interesse nela não era apenas pela conexão ancestral, havia algo mais, algo que ele próprio mal compreendia.
Em sua mente, ele começou a traçar os próximos passos, manipulando as sombras que envolviam a universidade. A presença oculta de forças sobrenaturais, prontas para se manifestar quando o momento certo chegasse.
Enquanto Maeve se via envolvida em desafios sobrenaturais e revelações, Vessel urdia um plano mais amplo, utilizando cada evento para guiá-la em direção ao seu destino predeterminado.
A verdadeira natureza da conexão entre Vessel e Maeve estava além da compreensão imediata. Era uma dança cósmica, uma interação entre seres que existiam em planos de existência diferentes. E, enquanto o Departamento de Estudos Ocultos se tornava o palco para o desdobramento dessa história, o véu entre o oculto e o conhecido tremia, pronto para revelar seus segredos mais profundos.
Era uma pena Maeve não saber de sua linhagem, e seria uma pena Vessel não envolvê-la e destruir cada pequena parte de sua mente até que não sobrasse nada, nem um único pedaço de suas memórias.

Escuto algumas batidas na porta e vejo Kira se espreitando pela mesma

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Escuto algumas batidas na porta e vejo Kira se espreitando pela mesma.
— Kira, estou indo embora — fui direto, arrumando alguns papéis de Maeve, sim, eu era um filha da puta curioso.
Não deu tempo de me levantar, Kira já estava abrindo a porta e se aproximando.
— Vessel, acho que poderíamos nos divertir, não acha? — se sentou em minha mesa, já levantando sua saia.
— Primeiramente, é o meu escritório e minha universidade. — me levantei a tirando-a da mesa e colocando sua saia no lugar — Segundamente, já disse que acabou. Não temos mais nada.
— Desde que eu retornei a Dublin você está totalmente diferente, Vessel — chegou mais perto, passando suas mãos delicadas em meu terno.
— E mesmo assim te dei o emprego, pois ainda te considero — tirei suas mãos com grosseria — mas se você persistir serei obrigado a lhe demitir e você sabe que não será só isso, não é?
Kira era uma Deusa, mas não uma qualquer, do submundo. E mesmo após séculos, ela ainda era a mesma. Não amadurecia, não tinha respeito e nem prudência.
Foram anos com Kira, mas seus atos foram desgastantes, a falta de decência para com a humanidade era horrenda, fomos expulsos por atitudes erradas, não por conta dos humanos, eles não deviam pagar, a menos que merecessem. E Kira não entendia isso, e foi só depois de muita carnificina que resolvi terminar.
— Me diga, tem outra, não é? — o deboche era audível — ela sabe o que você é? Sabe dos seus gostos? Sabe te chupar tão bem quanto eu?
— Sim, Kira. Tem outra — falei calmamente.
— E ela sabe exatamente onde se meteu, e já está descobrindo meus gostos — passei por ela e cheguei em seu ouvido — e ela vai me chupar tão bem quanto você, disso eu tenho total certeza Minha bruxinha não me decepcionaria.
Talvez, só talvez eu ficaria e apreciaria uma Kira mais vermelha que seus cachos, seus olhos com um brilho roxo se fazendo presente e raiva, muita raiva. Mas agora tinha minha bruxinha para tomar conta, mesmo ela não gostando disso. Infelizmente sua alma era minha, seu corpo e qualquer outra porra que a envolvesse seria meu.
— O que será que ela está fazendo nesse momento? — sussurrei entrando no carro.
Infelizmente terei que passar pela clareira e por sua janela essa noite, apenas uma visita casual.
E quem sabe, vai que dessa vez eu a fodo em todos os cantos de seu quarto, até ela pedir mais e mais. Improvável? Sim, ainda mais depois de hoje, foi um baque e tento pra minha garota.
Mas ela já me tinha por completo, não era uma foda que iria mudar isso. E esse não era o momento, não ainda, mas ela iria implorar para que eu a fodesse.

Fogo e Éter: Vessel and Maeve Onde histórias criam vida. Descubra agora