"I love you anyhow
And I don't care if you don't want me
I'm yours right now
I put a spell on you
Because you're mine"- Annie Lennox
Ela estava linda dormindo, seu peito subia e descia calmamente, ela era pura calmaria. Nem parecia a mesma mulher briguenta de hoje mais cedo.
Eu gostava das duas, a calma e a briguenta, pra falar a verdade eu gostava da porra dela toda, ela era perfeita.
— Caralho de mulher gostosa — ela estava com a porra de uma blusa apertada e um shorts que mais parecia uma calcinha — eu daria tudo para me enfiar no meio dessas pernas, e eu vou me enfiar no meio dessas pernas. De hoje não passa.
Infelizmente terei que abrir essa porta e entrar, observar e babar por todo esse corpo.
Abri a porta com cuidado e me sentei no sofá à sua frente.
— A cada dia que se passa desde o nosso primeiro encontro ela fica mais gostosa — dei um sorriso ladino — o que você está fazendo comigo, Maeve Gray?
Como a porra de um Deus ficaria tão aos pés de uma humana? Uma simples humana como ela é, mas aí está o problema, ela não é uma simples humana. Ela é a porra da reencarnação daquela bruxa maldita.
— Eu esperei séculos por você, para a sua maldita reencarnação — levantei e andei calmamente até ela — mas eu não contava que você reencarnaria assim, com o mesmo rosto, o mesmo corpo, a mesma boca suja e o mesmo orgulho.
Enrolei uma mecha de seus cabelos em meu dedo, era uma pena ela não lembrar do passado, de suas origens, sua mãe deve ser uma fodida, como na sua viada passada também foi. Mas eu esperava que não, eu realmente esperava que ela não tivesse passado pelas mesmas coisas de antes. Eu não me responsabilizaria pelos meus atos para com a mãe dela.
— Você pode ter sido a porra da bruxa que me mandou para o éter e a porra da mulher que sou obcecado, mas ainda tem dívidas comigo e eu irei cobrar.
Quando ela estava começando a acordar me levantei e voltei para o sofá me acomodando, esperando sua reação. Qual seria? Estava ansioso para tal.
— Que merda você pensa que está fazendo — se sentou no sofá assustada — se você não sair daqui agora eu vou chamar a polícia.
— Ah, bruxinha — me arrumei no sofá — assim você me magoa, só fiquei com saudades.
— Saudades o caramba, você é louco — jogou uma almofada em minha direção — eu nem te conheço direito e você acha que pode ficar me olhando enquanto durmo, isso é bizarro.
— Irei me apresentar, então — ajeitei o terno — prazer, sou Vessel Le Blanc. Dono do terreno da universidade e diretor da mesma. Meus pais morreram, meus avós também. Tenho 43 anos, mas na realidade já perdi a conta.
— Não estou interessada em saber sobre sua vida, muito obrigada — disse arrumando a alça da blusa.
— Sua idade, Maeve? — ficou em silêncio — então estarei falando por você, 23 anos.
— Também quer meus outros documentos para complementar? — debochou, mas logo se calou.
— Eu não preciso disso, até por que já os tenho — limpei uma sujeira invisível no terno — mas eu não preciso de nenhum documento para saber que você ficou molhada na direção.
— Sim, claro — deu uma risada — por que você é o cara que arrasa calcinhas, não é?
— Oh, sim — dei um sorriso — sou ele mesmo, mas atualmente estou apostando só em você. Não estou interessado em molhar outras calcinhas.
— Cale a boca — cruzou as pernas — não sou obrigada a ouvir esse tipo de coisa em minha própria casa.
— Então cruzar essas pernas não significa nada? Não tente negar, bruxinha — me levantei, indo ao seu encontro — você está molhada novamente, e eu estou doido pra me afogar nesse rio.
— Você não achará nada aqui, apenas um deserto, você não me deixa nem um pouco excitada, Sr. Le Blanc — apertou as coxas novamente, bruxinha safada.
— Sr. Le Blanc? Achei que era Sr. Babaca e entre outros — enrolei uma mexa de seus cabelos — já que mudou nisso, poderia mudar essa pose de mulher orgulhosa, eu já lhe disse que quero foder você, e só você, mas de cinquenta jeitos diferentes.
— Fui educada, até por que você arrombou minha casa — soou sarcástica — então devo tomar cuidado, você poderia muito bem me matar e meu pai só saberia quando voltasse da viagem.
— Pai? Está morando com seu pai? — questionei.
— Sim, diferente de você ainda tenho meu pai — soltou sem querer, pude ver o arrependimento em seus olhos — oh, quer dizer, desculpe. Não foi minha intenção, mesmo você sendo uma babaca.
— Ah, bruxinha — desci minha mão ate sua coxa e apertei — você não sabe na onde está se metendo — dei um tapa forte.
— Ahhh — gemeu com o tapa — seu psicopata de merda.
— Não foi eu que gemi com um tapa do cara que entrou sem permissão na casa, não é? E quanto mais você me ofende, mais me deixa duro Maeve. E não é dizendo que não tenho pais que deixará você menos fodida — dei outro tapa— você só vai me deixar com mais tesão e mais vontade de meter fundo nessa boceta molhada.
— Você é lou... — dei outro tapa em sua coxa.
— Minha Maeve, você é minha — puxei sua nuca beijando sua boca com brutalidade.Foi tão de repente, que eu só correspondi seu beijo.
Ele me puxou com tanta brutalidade, havia tanto calor, tesão acumulado e várias outras coisas que eu já nem me lembrava mais como pensar.
Ele parou o beijo, respirando ofegante.
— Conseguiu entender agora? — colou nossas testas, descendo as mãos até minha cintura, apertando com força.
— Eu não vou me submeter a você, posso ter correspondido a merda do beijo, mas foi só isso.
Ele me olhava como se pudesse ver toda a porra da minha alma, e eu infelizmente estava adorando isso.
— Só isso? — ele gargalhou ajeitando a gravata — Vou lhe mostrar o "só isso" Maeve.
Ele se levantou e me levou junto, me colocando sobre seus ombros e nos levando até a bancada da cozinha.
— Me solte seu imbecil — me debati em seus braços.
— Só vou soltar você quando for me enfiar nessa boceta, e nem assim estará solta por completo, bruxinha — me sentou na bancada e acariciou minha coxa.
— Vess, eu não te conheço — balbuciei — isso é errado pra caralho.
— Porra, Maeve — levou suas mãos até meu pescoço, apertando com vontade — a partir de agora não existe certo e errado, só existe eu e você — me beijou com pressa — E não me chame de Vess, isso me deixa com tesão.
— Que se foda essa merda toda — enrolei minhas pernas em sua cintura — minha calcinha estava encharcada, parecia que eu havia ficado na chuva por horas. Que merda — me foda, forte e fundo.
Ele ficou ofegante, suas mãos percorriam todo o meu corpo com vontade, explorando cada canto, era como se meu corpo respondesse a ele, totalmente submisso a ele.
— Eu vou te foder, vou acabar com você de um jeito totalmente diferente, vou te estragar para todos os outros — mordeu meu ombro — nunca mais será capaz de gozar para outro homem, Maeve.
— Essa será a primeira e última vez, você está avisado — me esfreguei em seu membro, era grande, e eu não sei se seria possível caber em mim — você vai me foder como se fosse a última vez, pois realmente será, Vess.
— Eu acho que você está alucinando, em que mundo você está para achar que eu foderia você uma única vez? — puxou meu cabelo, tendo passe livre para meu pescoço — eu vou te foder quantas vezes quiser, na hora que eu quiser. E eu posso, por que você também vai querer, vai estar implorando por isso.
Ele tirou minha blusa com pressa, apertando meus seios com vontade, se revezando entre apertos e chupadas. Ele estava me deixando louca, completamente louca.
— Abra os olhos, olhe para o homem que está te chupando como nenhum outro faria, que está te deixando totalmente encharcada — chupou meu seio com mais brutalidade, era de outro mundo.
— Vess, agora — gemi perto de seu ouvido — tire essa merda de terno, antes que eu o rasgue por completo.
— Como minha bruxinha quiser — me afastei, retirando a gravata lentamente — não quer me ajudar?
— Você enrola demais porra, venha aqui — puxei ele, o ajudando a desabotoar a camisa.
— Nem parece a mesma mulher de antes — caçoei de seus dedos rápidos.
— Agora sou a mulher que você vai foder com força e muita brutalidade — fui direta — amanhã voltarei a ser a mulher que te odeia e não suporta sua presença, entendeu?
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Fogo e Éter: Vessel and Maeve
Roman d'amourMaeve é uma jovem que, após uma série de eventos traumáticos em sua vida, decide fazer uma viagem à Irlanda em busca de paz e cura. No entanto, o que ela não esperava era encontrar-se em um antigo bosque, onde, acidentalmente, convoca Vessel, que tr...