Minha Doce Orquídea

Capítulo Quatro.

" Nascimento e reencontro "

Harry se sentia tão confortável, quente e seguro... Mas de repente tudo ficou tão frio.

Mãos o seguraram e ele pode ouvir - É um Menino, senhora Peverell.

Ele era um Peverell então? Tudo bem, ótimo começo para um reencarnação.

- Vamos, me de a criança - Podia ser ouvido por uma voz mais rouca e forte.

" Meu pai talvez? "

Então Harry pode sentir um grande estrondo e então o grito de sua mãe.

- Maldito Grindelwald! Nem no nascimento de meu neto nos deixa em paz! - Harry ouviu o avô gritar.

- Pai, temos que proteger Hadriano - se podia ouvir sua mãe gritar de medo pela vida de seu filho, o que fez com que Harry quisesse chorar, e foi oq ele fez.

Ele era um recém nascido afinal.

Harry podia ouvir o homem suspirar, e então um puxão no umbigo.
E então o tremor, os gritos de horror da equipe médica e dos pacientes a viam parado.

Ele podia sentir que agora mãos mais suaves o seguravam.

Harry - agora Hadriano - ainda não tinha aberto seus olhos, e ele só podia ouvir.

Então ele sentiu ser levantado, até provavelmente a altura dos olhos de sua mãe.

- Adrian, meu lindo bebê não chore por favor...- A mulher chorou. - Eu amo vc e sempre amarei, mais para que vc fique seguro... Eu preciso deixar você, meu bebê. - A bochechas de Adrian foram levemente prensadas com os lábios macios de sua mãe.

- Vamos logo Olivia, não podemos deixar que Grindelwald saiba onde Adrian está. - Adrian escutou seu - agora descoberto - avô dizer, ele podia ouvir como a voz de seu avô ficou molhada e frágil, um contraste gritante de sua voz rouca e forte. Obviamente chateado por ter que deixar seu neto - e provável único herdeiro - em um orfanato trouxa tão pobre e sujo.

- Sim pai, o senhor tem razão - Respondeu a mulher, colocando Hadriano em uma linda cesta com uma carta embaixo de Adrian.

Dando um último beijo na testa de seu filho, Olivia Peverell e seu pai sumiram não deixando nenhum vestígio de magia que estiveram ali.

Sentindo uma súbita fome, Adrian percebe que sua mãe não a via o alimentado desde seu nascimento.

Então Adrian começa a chorar novamente.

E rapidamente uma senhora apareceu.

- Céus! Um outro bebê?! Dois em um dia só?! -gritou a senhora horrorizada. - Elen! Venha me ajudar! - Harry pode ouvir a senhora gritar e rapidamente uma mulher - desta vez mais jovem - apareceu.

- Oq ouve Sra. William?? Oh Santo Deus! Outro bebê?! - Clamou a jovem pegando Adrian em céus braços.

- Sim foi oq eu disse... Veja Elen tem uma carta.

" Ele se chama Hadriano Peverell
Nasceu no dia 31 de dezembro de 1926
As 06:46 da manhã.
Estou o deixando aos cuidados de vcs do orfanato Wool pela segurança de meu filho, eu estou sendo procurada por pessoas muito ruins e não quero meu filho em perigo...
Diga a ele que sua mãe e seu avô o amaram desde o momento em que ele foi descoberto.

E uma pequena quantia que pode ajudar vcs "

- E 100 Libras! Elen, esse menino veio com muita fortuna! - A mulher exclamou feliz.

- Sim Sra. William, isso vai ajudar muito - Então a mulher se virou para Adrian - Você acabará de chegar, mais já chegou cheio de milagres, criança sagrada é vc - Falou a mulher dando um leve pressão no nariz de Harry.

- Sim, isso mesmo Elen, agora vamos, está esfriando aqui fora e esse bebê está com muita fome. - Concordou a mulher dando uma gargalhada feliz.

Concordando, Elen leva Adrian para dentro do orfanato. Adrian ainda não via nada.

- Sra. William, qual será a cor dos olhos de Hadriano? Ele ainda não os abriu como o bebê que nos pegamos antes. - Perguntou ele subindo oq Adrian achou ser escadas.

Adrian estava com tanta fome.

- Não sei Elen, mas sei que Hadriano precisa de comida, pq se for verdade o horário que ele nasceu. E bem capaz que ele ainda não fez sua primeira refeição - Falou a senhora.

- Então precisamos de uma ama de leite!

- Eu sei Elen, eu já estava providenciando uma para Tom, mais terei que aumentar a quantidade de dinheiro para ela. - Falou a senhora, logo entrando em algo que Adrian achou ser uma sala diferente em que Elen e ele estavam.
Elen o deitou em um provável berço.

" Tom? Minha alma está aqui! " Então Adrian abriu um grande choro.

- Oh não chore Hadriano, a ama de leite já está vindo - Falou a mulher preocupada.

" EU NÃO QUERO ESSA AMA DE LEITE! EU QUERO MEU TOM! " Adrian berrou furioso por está tão perto de sua alma mais ainda não o tinha para si.

Mais antes que um grande grito saisse da garganta de Adrian, uma minúscula mãozinha segurou a sua.
E então um aroma que Adrian nunca achou que sentiria começou a encher seu nariz.
" Minha alma " Adrian aclamou.
E então o choro parou.

- Oh parece que Adrian gostou de você Tom hahaha - falou a mulher dando uma leve risadinha.

Então, forçando seus olhos a abrirem, ainda turvo Adrian viu sua alma. E Merlin, tão linda era ela.

Sua alma até mesmo quando bebê é linda.

- Você abriu seus olhos! E são lindos! Sra. William, venha ver - Exclamou a mulher maravilhada.

Sim, olhos lindo eram de Hadrian Peverell.
Lindos olhos bicolores, azul escuro e um verde brilhante famintos que devoravam cada pequeno pedaço do rosto angelical de sua Alma.

Adrian queria ter forças o suficiente em seus bracinhos para conseguir tocar no rosto de sua alma.

Sua alma era tão bela, Adrian faria qualquer coisa para que ela continue viva.

Qualquer coisa.