Dulce narrando
Na mansão SãvinonVoltamos pra casa e eu não me despedi do Christopher, na verdade ele deu um chá de sumisso depois que foi ao camarim, possivelmente ficou sem graça com toda a situação em cena e a presença do Paco
— No que está pensando, meu amor? — Paco questiona, depois que saio do banho
— Nada demais — sorrio sem jeito
— Você ficou incomodada com a minha presença hoje, né? — ele pergunta
— Pra ser sincera, sim, eu fiquei, sem contar que você nunca fez isso antes, assisti todos os meus trabalhos na TV, mas não nos estúdios de gravações... É estranho pra mim e pra você — Digo por fim e ele me encara nos olhos
— Tem razão — Se aproxima do meu corpo — Me perdoe amor, a verdade é que tenho ciúmes de você com o Christopher, ele é um cara legal, mas não me passa confiança — Declara, enquanto segura minha mãos suavemente
— Precisa confiar em mim e isso basta — Digo com sinceridade
— Eu sei, mas uma vez me perdoe, não voltará a acontecer, vou te deixar trabalhar tranquila, mesmo porque desde que nos casamos, a gente combinou que eu não faria gravações suas pra séries e novelas e nem ficaria de camarote pra assitir, apenas acompanharia depois de pronto, na TV e nas plataformas — ele afirma e eu suspiro aliviada
— Isso, melhor assim — sorrio, antes de lhe beijar nos lábios
— Quer que eu pegue nossa filha na aula de natação? Você tem a reunião do grupo daqui a pouco — comenta
— Pode ser, vai me ajudar muito, obrigada, não vai comigo hoje? — pergunto
— Não vou poder amor, tenho uma vídeo conferência pra fazer em uma hora, só o tempo de buscar a Mapi mesmo — ele diz
— Tá certo então, nos vemos pro jantar — Afirmo e ele concorda
Christopher narrando
Fiquei no camarim até Dulce sair com o marido, depois me despedi do pessoal e vim pra casa, não tinha a menor condição de cumprimentar Paco depois dele ter visto a nossa cena do beijo, foi uma situação bem desconfortável pra mim, pra ela e pra ele mesmo, além de eu ter "passado dos limites" fugindo do roteiro ao beijar ela de língua e não conseguindo controlar minha ereção, que por sinal custou a baixar depois.
Não sei até quando vou levar essa situação e de verdade preciso entender porque Dulce insiste nisso, sabendo dos meus sentimentos por ela, não é possível que seja apenas o desejo de contracenar comigo— Chris, Chris, Chris... — Ouço um último grito com o meu nome
— Samantha? O que houve? Porque está gritando? — Olho pra ela que me encara, séria
— Estou te chamando a horas, precisei gritar, no que estava pensando pra não me ouvir? — Pergunta
— Em nada, é o cansaço da rotina, inclusive — olho pro relógio no pulso — Já está na minha hora, preciso ir pra reunião do grupo na casa da Maitê hoje — afirmo e vejo ela bufar — Porque não vem comigo? — Pergunto, na tentativa de que ela recuse o convite
— Eu não posso, tenho salão daqui a pouco, você sabe disso — afirmou
— Claro, eu tinha me esquecido, desculpe — Me aproximo para beijá-la — Porque estava me chamando mesmo? — pergunto após o beijo
— Pra avisar que o doce está pronto, mas esquece, não vai dar tempo de você comer — ela diz, desanimada
— Vai sim, vamos lá, eu quero provar — sorrio, antes de acompanhá-la até a cozinha, ela pega a travessa na geladeira e põe em cima no balcão, depois coloca um pouco na taça pra mim
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A proposta
FanfictionA Soy Rebelde Tuor acabou, mas os projetos da Banda continuam, além disso, uma proposta envolvendo Christopher e Dulce surge, e eles vão precisar trabalhar juntos, tentando não levar a ficção para a realidade