Grande Prémio de San Marino, Itália, 29 de abril de 1994.
Marcela Senna
Anos se passam e eu nunca vi meu pai tão triste em um dia de grande prémio. Papai sempre estava com seu maior sorriso no rosto mas hoje ele estava diferente?. Estava mal.
Desde que saímos do Algarve na nossa casa com Adriane. Espera passou muitos anos e não atualizei minha história a vocês. Vou resumir.
Papai ganhou o campeonato de 1990 e 1991 e em 1993 encerrrou sua carreira na McLaren entrando assim na Williams uma outra ótima equipe.
E ele também conheceu Adriane e essa é uma ótima história preciso contar.
Falava com papai enquanto o mesmo fingia prestar atenção no que eu falava. Era o Grande Prémio do Brasil em 92.
-papai!, como você está desatento estou falando com você.- falei já brava e Braguinha tocava meu pai que realmente estava desatento.
-oi filha espere um momento.- ele disse enquanto sussurrava a Braguinha e tirou um papel e caneta de seu bolso batendo nos ombros do mesmo que se levantou revirando seus olhos.
-papai presta atenção.- estou prestando filha só espere um pouco. Ele estava focado em algo atrás de mim.
Olhei e vi Braguinha conversando com uma loira muito bonita e alta. Ela devia trabalhar no autódromo já que vestia roupas de trabalho igual a das garotas que seguravam os guarda sol aos pilotos.
A loira em questão depois que Braguinha virou as costas olhava com os olhos arregalados a nossa direção e saiu andando já que percebeu que papai também a olhava. Ele estava sorrindo de canto e eu o olhava brava.
Em questão não sei como começou mas a loira em questão se chama Adriane. Ela é super legal e eu a trato como uma mãe. Já que nossas idades tem um curto período de diferença.
Eu tenho 12 anos e Adriane tem 19. Papai diz que idade não importa e sim o amor.
Eles são muito felizes juntos e fico feliz por meu pai estar feliz.
Ele conseguiu seu tricampeonato e eu estava presente foi o melhor dia da minha vida. Depois disso ele saiu da McLaren e veio para a Williams ele se arrepende um pouco mas isso é uma história pra outro dia.
Hoje era dia de treino livre para o Grande Prémio de San Marino ou Imola se preferirem. Papai foi bem mas não ficou entre os cinco primeiros foi um p7.
Ele estava muito estressado já que a meses a sua Williams não o dava uma vitória. Mas nesse dia em questão ele não estava bem. Estava pensativo, quieto.
Adriane não tinha vindo então como de costume fiquei num canto na garagem mas dessa vez sem brinquedos. Eu já estava grande né?.
Papai sempre fala como sente falta de quando eu era pequena. Realmente era menos trabalhoso já que agora a mídia pesa mais em cima por eu ser filha do Ayrton Senna.
Na escola em Mónaco sempre me perguntam sobre ele e como é ser filha dele. No Brasil é quase impossível sair sem ser notada. Mas eu amo ser filha do meu pai, ele é demais.
-filha, vamos embora.- papai me disse já trocado e eu não o havia notado já que lia um dos gibis Senninha da marca do papai. Isso é incrível. O Senninha é o papai em desenho, tem gibis, camisetas, e até um desenho que passa na tv. Eu adoro assistir.
Indo embora papai pegou na minha mão e me perguntou.- o que quer almoçar princesa?.- ele disse andando e olhando para mim.- acho que macarrão estamos na Itália afinal.- disse imitando ou tentando um sotaque italiano. Papai riu e disse.- podemos comer macarrão e tomar gelados principalmente hoje está muito calor.- acho uma ótima idéia.

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Filha do campeão| Ayrton Senna
FanfictionMarcela Senna filha do tricampeão mundial de fórmula 1 Ayrton Senna, conta do seu ponto de vista como foi crescer metade de sua vida sem o pai e como se tornou sozinha a primeira mulher a competir em uma competição de fórmula 1. 🥇-#Senna em 29/06...