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— Oi, bom dia. Qual o andar do senhor Epworth? — pergunto à um menino loiro sentado na recepção.
— Bom dia, senhorita. Perdão?
— Gostaria de saber a sala.
— Qualquer uma, o prédio é dele.
— Ah — caramba, era de impressionar o tamanho desse lugar.
— Penny Weber, não é? É um prazer te-la aqui. Vem — ele diz, levantando e me guiando — vou leva-la até ele.
— Pennellope! Que prazer em rever você — Paul aperta minha mão.
— O prazer é todo meu.


Depois de quase duas horas lendo e relendo contratos e combinando nossos planos, finalmente assinamos.
— Parabéns, Pennellope. Acredito que vá de ser muito valor sua carreira. Vai ser de sucesso.
— Muito obrigada, Paul. É uma honra.
— Você tem algum agente?
— A minha irmã — digo — além de ser minha coach vocal.
— Muito bom. E quando podemos começar?
— Quando quiser. O que encontrar pra mim, dê meu nome.
— Deixe comigo.
Me levanto e aperto sua mão. Antes de sair, ele diz:
— Esteja pronta para uma turnê.
Saio segurando a vontade de gritar. Como os meninos ainda não mandaram mensagem, andei até a casa de Bill que ficava a poucos quarteirões. Subi direto até seu apartamento, onde Tom também estava junto com Georg. Era dia de jogo.
— Oi, gente — digo, entrando.
— E aí, Penny — Tom e Georg dizem uníssono, sem tirar os olhos da televisão.
— Argh, dia de jogo. É sempre assim — Bill finalmente me analisa — espera. Foi hoje, não foi?
A TV fica muda e os meninos prestam atenção.
— Sim – sorrio — Fechei contrato.
— ISSO! — Bill diz e me pega no colo, me girando. Vejo Tom e Georg levantarem e levantarem as mãos.
— PORRA! ISSO, caralho! — Tom diz e me abraça.
— Muito orgulhoso de você, Penny — Georg diz — não estava pronto pra você ir embora, mas eu sabia que isso aconteceria.
— É o seu momento agora, Penny — Bill diz e sinto meus olhos marejarem.
— Obrigada, gente. De verdade.
Meu celular vibra no bolso.

TRADUÇÃO-PR/BRLinda

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TRADUÇÃO-PR/BR
Linda. Pode vir nos buscar?

Era algo que me fazia derreter por Damiano. A praticidade em falar em inglês mas sempre que possível, falava italiano. Digito rapidamente que estou a caminho.
— Vou jantar com Damia hoje. Mas, quero comemorar com vocês. Que tal amanhã?
— Por mim, ótimo — Bill se entreolha com os meninos — vou avisar Gustav.
— Fale para levar Linda e Lotti.
— Sim, senhora.
— Beijo, beijo.
Bill beija meu rosto e saio do apartamento. Desço o elevador e logo estou na rua. O tempo estava fresco e eu mal podia acreditar que isso realmente estava acontecendo. Meu celular tocou.

  — Como foi lá?  — Assinei o contrato

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— Como foi lá?
— Assinei o contrato. Sou uma artista solo!
— Caralho! Boa, sissy. Vamos comemorar!
— Hm... Damiano me chamou pra sair hoje. Pensei em comemorarmos amanhã, já falei com os meninos também.

Entro no carro e tranco a porta.

— O que for melhor, sissy. Está aonde?
— Indo buscar eles.
— Ótimo, vou me arrumar e saímos pra almoçar.
— Ok. Beijo.

Desligo e dou a partida. Antes da banda entrar no carro, todos fizeram questão de dar a volta e me parabenizar.
— Muito feliz por você, Poppy — Damia diz.
Sorrio para todos eles e agradeço mais uma vez por Tom ter contatado eles. Fomos para casa e buscamos Dody, seguindo direto para um restaurante no centro de Leipzig. O assunto se baseou em perguntas sobre o contrato e quando eu começaria.
Assim que chegamos, uma recepcionista nos recebeu e indicou uma mesa para nós seis. Vejo a mesma mulher, loira e muito — muito bonita — sendo bem simpática com Damiano. Não finjo gostar, logo fecho a cara. Damiano parece não perceber, e se percebe, não dá a mínima.
Ethan capta meu olhar e segue o mesmo. Ele entende e respira fundo. Então Damiano realmente não fez nada a respeito.
Ethan se sentou ao meu lado, seguido por Dody. À minha frente, estava Damiano, seguido por Thomas e Vic.
— Licença — digo, me levantando.
Damiano se quer me olha enquanto tira dúvidas do cardápio. Vejo Ethan cochichar para Dody e ela e Vic se levantam vindo atrás de mim.
— Que vagabunda — Vic diz — e não é nem em um bom sentido.
— Relaxa, Vic. Não me importo.
— Não fala assim, sissy. Isso foi escroto.
– Tanto faz. Pede qualquer coisa pra mim, tá bem? Já vou. Obrigada meninas.
— Vontade de tampar o Damiano na porrada — ouço Vic dizer quando saem. Entro no banheiro e quando saio, lavo o rosto e respiro fundo. Não vou brigar por conta disso. Já tenho quase 25 anos, não disputo por ninguém. Se tem outra opção, eu automaticamente deixo de ser uma pra pessoa. Seco as mãos e vejo Damiano através do espelho.
— Belissima — ergo meu olhar até encontrar o dele — me perdoa. Eu não percebi.
— Eu acho que também não perceberia, se ela tivesse quase esfregando os peitos em mim.
— Não faz assim, vai — Damiano diz, se aproximando.
— Não. Não chegue mais perto.
— Belissima — ele diz ao meu ouvido — Você deveria saber que é muito difícil não poder fazer o que quero com você. Porque, nesse momento, eu tô pensando em tanta coisa.
— Damiano...
— Se me perguntar qual a cor do cabelo daquela mulher eu não vou conseguir dizer. Me pergunte qualquer coisa sobre você e eu vou adorar responder.
— Acho melhor voltarmos pra mesa... não acredito nessa desculpa, Damiano. Mais um pouco ela tirava o sutiã pra você. Que cabe ressaltar, acho que era melhor até tirar, porque com aquilo ou não, é indiferente.
— Poppy — Damiano segura meu rosto — eu não faço ideia do que você tá falando. Eu não reparei em nada. Agora, em você...
— Damiano...
— Está com um sutiã rosa, não está? — ele pergunta e me olha fixamente. Desço o olhar para minha camisa de botão e me pergunto como — certos movimentos que faz eu consigo ver. Ou tento muito.
Não consigo responder nada. O ar saiu de meus pulmões.
— Aquela mulher poderia estar na minha frente agora mas eu só observaria cada detalhe teu. Como sua mania de levar a mão à boca sempre que está envergonhada. Ou gesticular muito com as mesmas.
Meu coração bate mais rápido, minhas pernas pareciam me trair.
— Só por favor — ele volta a dizer — não duvide um segundo se quer sobre eu ter olhado a mulher. Meus olhos são teus.
Colo meus lábios no de Damiano e entramos em uma das cabines. Suas mãos passeavam meu corpo e pedia por mais.
— Temos que voltar — Damiano sussurra.
— Eu não quero.
— Nem eu.
Com relutância nos afastamos e Damiano saiu primeiro. Depois, me ajeitei no espelho e voltamos para mesa. Mas nem eu e nem ele esperávamos ver o que vimos: o local estava tomado por fãs lá fora.


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Honey, are u coming? - 1º TEMPOnde histórias criam vida. Descubra agora