20- On the road

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   Estou sentindo falta da interação de vocês 🥺🥺🥺 capítulo fresquinho pra começar a semana ❤️‍🩹🫶🏻 E VÃO LÁ VER O EDIT NO TIKTOK🤭



Saí do studio e fui direto pegar Bill na casa dele. A mala era razoavelmente grande, acho que o suficiente para o clima de lá.
  — Como foi?
  – Ai. Parece real agora.
  — É bom, não é? Lembro até hoje da nossa primeira entrevista depois que tiramos Devilish e mudamos para Tokio Hotel. É uma sensação de realidade.
  — Sim, exatamente. Como se finalmente tivesse saído do papel, sabe?
   — Sei — Bill ri — amo você, Penny.
  — Amo você, Bill.
  Ficamos de mãos dadas até chegarmos em casa, o que não levou nem cinco minutos.
  Estacionamos na garagem e subimos direto. Quando abri a porta de casa, ouço Damiano e Ethan discutindo.
  — Tá com você, cara.
  — Nem no quarto eu entro, como eu vou pegar?
  — Ei, o que tá pegando?
  — Ethan acha que peguei uma camisa dele.
  — E pegou!
  — Ah, tanto faz — Damia se aproxima e me dá um beijo — como foi lá?
  — Incrível.
  — Mesmo?
  — Aham. Tô feliz.
  — Isso que importa — ele deixa um beijo na minha mão e vou para o quarto separar minhas roupas.
   Quase duas horas depois, estávamos todos prontos. Heidi deixou Tom aqui antes de ir para as gravações. Pegamos a SUV para podermos ir para Hamburgo de maneira confortável e que coubesse todo mundo em um único carro.
Bill e Tom foram na frente, e atrás deles tinham três lugares. Eu, Damia e Thomas ficamos neles. Atrás de nós, tinha mais três lugares onde ficaram Vic, Dody e Ethan.
— Prontos? — Tom pergunta, ligando o carro.
— Sim — dizemos em uníssono.
Colocamos o cinto e partimos para nossa viagem de quatro horas.
— Thomas? – pergunto, entre as conversas altas.
— Sim? — Thomas estava olhando a janela e Damiano me olhou.
— Você toca outros instrumentos?
— Mais alguns de corda. Por quê?
— Nada. Só curiosidade. Ethan toca um pouco de violão, não é? Vi no clipe de Trastevere.
— Sim — é Damiano quem responde com um olhar curioso. Passa um tempo e mais uma vez volto a perturbar.
— E se eu te chamar de Thomas Cobra?
Damiano solta um riso.
— Não. Por favor, não — Thomas ri e esfrega os olhos.
A playlist da viagem variava de Britney Spears — claro, obra de Bill — à músicas da nossa banda. Eram quase 17h, então aproveitei pra descansar um pouco antes de pararmos para comer.
Encostei a cabeça no ombro de Damiano. Thomas ainda sugeriu que eu esticasse os pés até ele, o que aceitei, obviamente. Damiano firmava meu corpo em seu peito, fazendo carinho em meu cabelo. Thomas apenas segurou meus pés para não caírem, de vez em quando, fazendo rápidos movimentos de carinho — acho que ele queria fazer mas ainda estava envergonhado. Achei fofo.

— Poppy? — Damiano me chama, dando um beijo na minha cabeça — vem, vamos comer alguma coisa.
Levanto e me espreguiço. Thomas acabou dormindo, então fui perto do mesmo e o acordei carinhosamente.
— Thommy?
— Hm?
— Vem, paramos para comer.
Ele abre os olhos lentamente e boceja. Seu rosto ainda estava cansado.
— Quando voltarmos, você vai dormir um pouquinho, tá bem?
— Uhum...
Damiano estava do lado de fora do carro, estendeu a mão para que pudesse descer. O pessoal já estava lá dentro comendo. Era um Mc'Donalds. Desci e Thomas veio atrás. Entrelacei os dedos com Damiano e seguimos para dentro do estabelecimento.
Estávamos em Brunsvique, praticamente metade do caminho. Ficamos na fila e apoiei meu queixo em Vic e Dody que estavam na nossa frente.
— Ê, dorminhoca — Dody diz.
— Fala sério, Dody, essa sua cara não nega que dormiu também.
— Eu que o diga, o ronco de trompete do lado — Vic diz e eu rio, Dody SEMPRE roncava.
Damiano puxa minha calça pra me aproximar dele e eu o abraço. Bocejo e ele ri.
  – Calado — digo e me afasto, fazendo-o rir.
  — Você que quis ser uma rockstar.
  Bufo e quando o lanche sai, nos sentamos todos em uma única mesa. Bill ficou ao meu lado, e Damiano do outro.
   — Bill — dou um tapa na mão dele — você não pode sair pegando minhas batatas.
  — As minhas acabaram!
  — Seu irmão está do seu lado.
  — Ele não tem batatinhas.
  — Então compre mais "batatinhas" – digo, fazendo voz irritante. Damiano observava nossa interação e sorriu.
  Ele encheu a mão e pegou mais batatas.
  — Babaca — digo e Bill sorri.
  — Sabrina esteve no Brasil, não é? Tem poucos dias — Thomas pergunta.
  — Sim, foi abrir o show da Taylor  — Dody sorri — fizeram uma pausa, agora é só ano que vem.
  — Cara... o show do Brasil é... quente — Damiano diz e eu olho pra ele.
  — Realmente, o melhor público é de lá — Vic diz.
  — Mas... o que tem demais? — pergunto.
  — Penny, lembra daqueles movimentos que estavam tendo no TikTok pra banda? — Tom diz, eu assinto — o público era de lá.
  — Minha nossa — aquilo tomou realmente uma proporção enorme, lembro de ter gravado o vídeo deles falando sobre irem pra lá em breve.
  — É bem burocrático levar a turnê pra lá, mas estamos fechando pra irmos em 2024 talvez — Bill diz.
  — Vocês já estiveram lá?
  — Sim. 2010. Foi... intenso— Tom diz e eu sorrio.
  — É sério, Belissima, você pode ir pra todos os países, mas nenhum tem os fãs de lá. Simplesmente não ouvimos nossa voz. Eles cantam em ITALIANO. Quer dizer, é incrível.
  Anoto mentalmente todas as informações e pretendo passa-las para Paul. Minha barriga gela pensando na possibilidade de um público grande assim.
  Voltamos para o carro depois de abastecer e comer. Ficamos nas mesmas posições, apesar de Ethan insistir pra ir na frente, prometi à Thomas que ele dormiria agora. Troquei de lugar com ele, deixando-o no meio, entre mim e Damia. 
  — Pode encostar aqui se quiser, Thomas — digo e ele não relutou. Antes mesmo que Damiano oferecesse, seus pés já estavam no colo do melhor amigo. A minha mão estava sobre a barriga de Thomas, e Damiano colocou a sua em cima da minha. Em um gesto inesperado, Thomas colocou sua mão entre as nossas, o que nos tirou uma boa risada.
   O céu estava tomando as cores de lilás e azul, e ainda tinha um pouco mais de 2 horas para chegarmos em nosso destino. O carro estava mais silencioso agora, depois que todos atrás de nós tinham dormido. Agora quem dirigia era Bill. Me aproximei de seu ombro e sussurrei, percebendo que Damiano e Tom também estavam a dormir.
  — Billy?
  — Hm?
  — Se precisar revezar, posso levar o carro se quiser.
  — Sem problemas, Penny. Daqui a pouco trocamos.
  — Ok — esfrego seu ombro e decido não dormir. Da janela, podia se observar as estrelas começando a brilhar.



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Mais alguém ansiosa pra essa viagem também???

Honey, are u coming? - 1º TEMPOnde histórias criam vida. Descubra agora