Aceito

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Wanda estava dirigindo até o presídio de segurança máxima, o caminho se estendendo diante dela como uma estrada incerta. Seus pensamentos estavam tumultuados, a responsabilidade pesando em seus ombros enquanto se aproximava do local onde Carolina estava detida. O rádio tocava uma música suave, mas sua mente estava longe, concentrada na difícil conversa que teria pela frente.

Enquanto dirigia, uma mistura de emoções a envolvia. Preocupação com Jade, incerteza sobre como Carolina reagiria ao vê-la, e uma pontada de raiva pelos acontecimentos que as levaram até ali. Seus dedos apertavam levemente o volante, refletindo a tensão que sentia.

Ao chegar ao presídio, Wanda respirou fundo e estacionou o carro. Olhou para o prédio imponente à sua frente, um lugar que representava punição e restrição. Localizado no meio do nada, aonde nem batia sol, aquele lugar ficavam as mulheres mais perigosas já pegas. Ela sabia que essa visita não seria fácil, mas estava determinada a enfrentar o que viesse pela frente em nome de Jade.

Wanda adentrou a sala do presídio, o ambiente carregado de formalidade e rigor. Ela escolheu uma cadeira, sentando-se enquanto aguardava que trouxessem Carol para o encontro. A tensão no ar era palpável, e o som distante dos passos dos guardas ecoava nos corredores, acrescentando uma atmosfera pesada.

Enquanto esperava, Wanda revisava mentalmente as palavras que pretendia usar ao comunicar a Carol sobre a visita de Jade. Cada instante parecia se arrastar, e a ansiedade aumentava.

Finalmente, a porta se abriu, e Carol foi trazida para a sala. Os olhares delas se encontraram, e Wanda manteve seu olhar firme enquanto Carol a encarava de forma desafiadora. A ruiva mediu a loira de cima a baixo; seu cabelo estava curto, um olho estava roxo, vestia uma regata branca, uma calça laranja e um par de tênis brancos. O que Carol tinha de beleza, tinha de nojenta, pensou Wanda.

- Desembargadora? Que surpresa. - a loira falou com cinismo, fazendo Wanda revirar os olhos ao perceber que Carol não havia mudado em nada.

- Acredite, não queria estar fazendo essa surpresa. - Wanda respondeu, cruzou as pernas e apoiou uma mão no joelho, enquanto a outra indicava a cadeira do outro lado da mesa de metal. - Senta - Carol estranhou a atitude, mas obedeceu. Não havia motivo aparente para Maximoff estar ali.

- O que quer? Não está feliz em ter roubado tudo de mim? - Carol esbravejou, seus olhos faiscando de raiva.

- Desculpe? - Wanda respondeu, levantando uma sobrancelha em um misto de surpresa e desdém.

- Para de se fazer de sonsa, acha que eu não sei que está comendo minha mulher e pagando de mãe da minha filha? As notícias correm, desembargadora. - Carol continuou, seu tom de voz cheio de amargura.

- Bobeou, perdeu - Wanda deu de ombros, sem se importar com a provocação. - Não estou aqui para falar disso, e sim para te comunicar de algo - Wanda prosseguiu, mantendo um olhar sério.

- O que? Vai me jogar em um buraco pior que esse? Sua cara fazer isso - Carol provocou, um sorriso irônico em seu rosto.

- Realmente, por mim eu te jogaria na cadeira elétrica, mas parece que a sorte te acompanha e não estamos na Americana. Enfim... Amanhã eu vou voltar aqui com a Jade. - Wanda anunciou, mantendo sua expressão inabalável.

- Jade? Vai trazer minha filha aqui? - Carol perguntou, surpresa e com um brilho de esperança nos olhos.

- Não por você, deixando bem claro, mas ela anda perguntando sobre você e, enfim, vou trazê-la pra te ver. Vê se fica apresentável, você está fedendo. - Wanda respondeu, mostrando um misto de desprezo e desinteresse em seu rosto.

- Fica uma semana aqui dentro pra você ver, idiota - a loira desafiou, seu olhar fixo e desdenhoso.

- Está arrumando briga por aí? Ouvi dizer que as mulheres daqui são duronas - Wanda questionou, sua expressão facial denotando um misto de curiosidade e sarcasmo.

Ultraviolence - Wantasha (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora