SEVENTEEN

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[ Vocês tem alguma playlist sexy? Se não, recomendo que vão atrás. Ah, um copo de água também. Espero que tenham lido o aviso que deixei, hein. Comentem, minha saúde mental agradece desde já :) ]

 Comentem, minha saúde mental agradece desde já :) ]

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Estamos seguros agora. Depois de andar por duas horas sem rumo, avistamos uma fogueira e pessoas acampando ali. Eles nos levaram de volta à área da pousada e quando souberam do ocorrido, a direção se responsabilizou por tudo e pediu desculpas. Como forma de nos recompensar, eles não cobraram pelas horas em que devíamos ter ficado no tal deque. Jeff e eu até tentamos argumentar dizendo que a culpa era nossa por ter deixado o lugar, mas eles insistiram, então aceitamos.

Está chovendo agora. Jeff está enrolado entre as cobertas, ressoando. O corte em sua perna não era tão fundo, mas ainda precisava de cuidados. Depois de um banho longo, eu limpei e enfaixei. Alguns minutos depois, o antibiótico que ele ainda toma fez efeito e ele apagou. A adrenalina ainda corria por minhas veias, impedindo o sono de vim, então fiquei acordado, velando o sono do mais velho. Vez ou outra checava sua temperatura.

Meu estômago roncou. Eu alcancei o interruptor ao lado da cama e liguei, o brilho prateado da minha aliança reluziu. Toco o anel e sorrio ao lembrar das palavras de Jeff. Olho para a mão dele segurando firmemente o travesseiro, a aliança em seu dedo também reluz. Ele resmunga e vira de costas. Coloco meus pés para fora da cama com um sorriso bobo no rosto.

Vou até a cozinha. Estou com muita fome para preparar algo sofisticado, decido fazer um simples sanduíche. Pego tudo que irei precisar e começo a prepará-lo. Canto um verso que me vem à mente enquanto preparo, mas paro ao ouvir um ruído. A experiência aterrorizante na floresta serviu para aguçar meus sentidos — eles costumavam ser melhores quando eu treinava boxe. Ergo a faca e me preparo para atacar o que estiver atrás de mim, mas o inconfundível aroma amadeirado faz com que eu deixe o objeto cortante de lado.

Jeff abraça minha cintura — ele tem feito muito isso nos últimos dias, até mesmo quando está dormindo — e esfrega o rosto contra minhas costas cobertas com tecido grosso do meu moletom — Roupa essa que eu peguei emprestada do seu closet e não devolvi.

— O que está fazendo, amor? — Murmura, rouco pelo sono. Esse amor me balança todas as vezes.

Termino de montar meu lanche e me viro para ele.

— Estou sem sono. Quer?

Ele balança a cabeça e morde um pedaço do sanduíche. Seus olhos estão fixos no meu. O espaço está mal iluminado, mas eu vejo o desejo em suas órbitas. Lembro a forma como ele gemeu no meu ouvido enquanto eu o pressionava naquela árvore, em meio ao breu. Eu não sei bem porquê fiz aquilo, eu só fiz e pelo jeito como ele reagiu sei que gostou.

Ele se afasta um pouco, sua língua desliza pelo seu lábio inferior. Meu olhar atento observa todos os seus movimentos com fascínio.

— Por que está me olhando assim? — Pergunta.

𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐑𝐄𝐐𝐔𝐈𝐑𝐄𝐒 𝐂𝐎𝐔𝐑𝐀𝐆𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora