O golpe final

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Stolas sentia-se cada vez mais fraco, sabia-lhe bem, mas estar acorrentado há 53 minutos com uma mordaça na boca não era propriamente confortável. Blitz estava a colocar o seu pau o mais fundo que conseguia, sentia-se eufórico, vivo, como novo! Até as suas bolas entravam e saíam violentamente da parte de trás de Stolas enquanto ambos gemiam de prazer e dor. Já era sexta vez seguida que Blitz estava a gozar dentro de Stolas, já estavam ambos muito cansados e muito sujos. Desta vez foi diferente... Stolas quis experimentar o chicote...tinha marcas por todo o seu corpo, de tão violentamente agredido que tinha sido, mas mesmo assim, foi a melhor decisão da vida dele. Quando terminaram Blitz beijou-o e levantou-se para tomar um banho, enquanto Stolas permanecia na cama, refletindo sobre os eventos recentes.

Blitz desapareceu enquanto submergia na banheira cheia de água, e Stolas, após limpar-se aos lençóis e vestir-se, decidiu dar um passeio pelos corredores silenciosos do castelo. Stolas caminhou, guiado pelas memórias à medida que se aproximava de uma sala repleta de quadros. Ao entrar, deparou-se com uma galeria de retratos, destacando-se entre eles um quadro majestoso de seu pai, o rei.

Diante da obra de arte que capturava a presença imponente de seu pai, Stolas deixou-se levar por um monólogo interior. - Pai, mesmo depois de tantos anos, as sombras do passado persistem. Estou a enfrentar desafios que jamais imaginaria, e a verdade revela-se como um caminho sinuoso.

Os olhos de Stolas refletiam uma mistura de nostalgia e pesar enquanto continuava a contemplar o retrato. - Às vezes, questiono as escolhas que fiz e as consequências que se desenrolam diante de mim. Mas, ainda assim, procuro forças para proteger este reino e aqueles que amo.

Num instante, das sombras emergiu Fizzarolli, interrompendo os pensamentos de Stolas. O brilho sinistro dos seus olhos destacava-se na penumbra da sala. O vilão aguardou, observando Stolas com uma expressão carregada de rancor.

Stolas virou-se, sentindo uma presença familiar, mas antes que pudesse reagir, Fizzarolli diz: - Stolas...rei caído, vejo que ainda vagueias pelos corredores deste castelo como um espectro do passado. Chegou o momento de ajustar contas, de confrontar os pecados que ecoam nas sombras.

Ele fez uma pausa dramática, permitindo que suas palavras se infiltrassem na atmosfera tensa. - Houve um tempo em que éramos ligados por laços de amizade, mas tu os rompeste, escolhendo um caminho de traição. Agora, estou aqui para recuperar o que me foi tirado, para restaurar o equilíbrio que tu desfizeste.

Fizzarolli ergueu a mão, apontando para o retrato do rei no quadro. - O teu pai pode ter sido um monarca, mas tu, Stolas, tornaste-te um usurpador da alegria alheia. Os teus atos têm consequências, e agora, é chegada a hora de enfrentar a justiça que tentaste evadir.

O coração de Stolas acelerou ao reconhecer a voz. - Fizzarolli, o que significa isso? Por que procuras vingança?

Fizzarolli riu sombriamente, as sombras ao seu redor ganhando vida. - Não entendes, Stolas? Blitz era meu amigo, mas tu afastaste-o de mim. Agora, vingarei essa traição, arrancando-te tudo o que amas. Esta noite, os destinos entrelaçados serão desatados, e o preço pelos teus pecados será cobrado. O teu reinado de sombras está prestes a encontrar a sua derradeira penumbra.

Fizzarolli avançou com sua espada deslizando pelo ar, mas Stolas, rápido como um espectro, desviou-se habilmente, utilizando as longas pernas para evitar golpes baixos. O rei, em resposta, empunhou uma cadeira, utilizando-a como escudo improvisado para bloquear o avanço da lâmina.

A batalha continuava, os dois oponentes envoltos em movimentos calculados. Stolas, perspicaz, lançou quadros contra Fizzarolli, obrigando-o a desviar-se e acertando alguns objetos atordoando-o, enquanto ele se aproveitava do caos para reorganizar sua defesa. Entre mesas viradas e objetos atirados, a sala tornou-se um campo de batalha tumultuado.

O rei e o robô continuaram seu confronto, cada um buscando uma vantagem sobre o outro. O estalar de quadros partidos e o tilintar de móveis tombados ecoavam na sala, criando uma sinfonia de batalha enquanto destinos entrelaçados se desenrolavam. Stolas atira violentamente uma cadeira pelo ar, que acerta a cabeça de Fizzarolli, fazendo-o cair no chão, mas ele não desiste facilmente.

Fizzarolli ergue-se determinado, mirando a sua arma em direção a Stolas. Aproveitando um breve descuido, dispara, conseguiu acertar uma das asas de Stolas com o revólver. O rei, grita de dor e, atordoado, caiu e rastejou de costas até se encostar a parede. Não tinha para onde fugir.

Fizzarolli avançava lentamente, sua figura metálica reflete a determinação impiedosa. O rei ferido tentava recuperar a compostura, mas a dor aguda pulsava em cada movimento. 

Sentia o suor escorrer pelo rosto enquanto estava literalmente entre a espada e a parede. Não podia ser verdade... iria morrer nas mãos de alguém com menos da metade do seu tamanho?

- Au revoir. - diz ele para Stolas com um sorriso maquiavélico no rosto.

Ele ergue a espada bem alto, preparando-se para o golpe fatal.

Ele ergue a espada bem alto, preparando-se para o golpe fatal

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Coroa de penas e Lâminas carmesinsOnde histórias criam vida. Descubra agora