Uma chama ardente *Parte 1*

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Stolas olhou fixamente para Blitz, uma mistura de emoções a atravessar-lhe o rosto. O reencontro com um amigo de infância, depois de tanto tempo, era simultaneamente emocionante e desconcertante. Ele hesitou por um momento, mas finalmente convidou Blitz a entrar no quarto.

- Blitzo... quanto tempo - Stolas murmurou, com um sorriso triste. - Entra, por favor.

Esse não é o meu nome... - diz Blitz

Stolas olhou para Blitz com curiosidade.

- Espera aí, não eras o Blitzo, o palhaço? - perguntou ele.

Blitz sacudiu a cabeça com um pequeno sorriso.

- Não, Stolas. Agora é só Blitz. O "ø" é mudo. - respondeu ele com um toque de humor.

Blitz entrou no quarto com cuidado, observando os detalhes que ainda se assemelhavam às memórias de infância. Os móveis eram diferentes, mas a sensação familiar do lugar ainda estava presente. Ambos sentaram-se aos pés da cama de Stolas para conversarem.

- Stolas, eu... Sinto muito por esta visita inesperada. Não imaginei que nos encontraríamos sob estas circunstâncias - Blitz começou, esforçando-se para encontrar as palavras certas.

Stolas assentiu, compreendendo a complexidade da situação. - Entendo, Blitz. Muita coisa mudou desde a nossa última vez juntos.

Blitz concordou com um aceno de cabeça e, depois de uma pausa, continuou: - Stolas, há algo que preciso te dizer. A razão pela qual estou aqui... envolve um trabalho que a minha empresa, a IMP, recebeu. E esse trabalho... envolve-te a ti.

A expressão de Stolas endureceu, o receio e a confusão acentuando-se. - O que queres dizer, Blitz? Que tipo de trabalho?

Blitz suspirou, sabendo que não podia esconder a verdade de Stolas por mais tempo. - É complicado, Stolas. Alguém quer te ver morto, e essa pessoa... é a Stella.

O rosto de Stolas empalideceu, e ele recuou um passo. - Stella? Isso não pode ser verdade. Ela é a minha esposa, Blitz.

Blitz acenou com a cabeça, concordando com o dilema angustiante de Stolas. - Eu sei, e é por isso que estou aqui. Não posso aceitar esse trabalho, Stolas. Não posso fazer-te mal.

Stolas olhou para Blitz, uma mistura de alívio e perplexidade nos seus olhos. - Não? Mas... porquê? Tu és um mercenário, Blitz. Aceitas trabalhos para eliminar pessoas o tempo todo.

Blitz abaixou o olhar, incapaz de encarar Stolas diretamente. - Porque foste meu amigo na infância, Stolas. Porque não posso simplesmente ignorar essa ligação que tivemos. E porque tenho as minhas dúvidas sobre as motivações de Stella.

Blitz engoliu em seco, reunindo coragem para fazer uma revelação que guardara por tanto tempo. - Stolas, há algo que não te disse. Algo que esteve enterrado em mim durante anos...Eu não posso matar-te, Stolas, não só porque fomos amigos de infância e foste alguém incrível para mim, mas também porque... porque sempre te amei... - disse Blitz quase com as lágrimas nos olhos - mas não amar como amigo, eu estive e estou loucamente apaixonado por ti Stolas, és alguém incrível e muito especial na minha vida.

O olhar de Stolas encontrou o de Blitz, e, embora as palavras fossem uma surpresa, havia uma chama de reconhecimento nos olhos de Stolas. Ele assentiu lentamente.

- Blitz, eu também. Sempre. Não apenas como amigos, mas como algo mais. Senti o mesmo, mas nunca tive coragem de admitir.

Blitz sentiu um peso a levantar-se dos seus ombros, e um sorriso fraco formou-se nos seus lábios. Stolas aproximou-se de Blitz, e os seus olhos encontraram-se num momento de intensa conexão.

Stolas sentiu o coração a pulsar forte enquanto olhava com um sorriso nervoso e corado para Blitz.

Blitz levanta-se virando-se para Stolas, aproximando-se dele lentamente, colocando as suas pernas em volta das de Stolas sentando-se no seu colo frente a frente.

Stolas começou a ficar confuso, mas não o impediu de continuar. Blitz aproximou lentamente o rosto do de Stolas, colocando as mãos sobre o seu pescoço comprido.

- O-o que estás a fa-fazer, Blitz? - perguntou Stolas muito nervoso.

- Bem...eu...não sei bem...acho que me estou a deixar levar pelo momento - disse Blitz com um olhar apaixonadamente misterioso - faz o mesmo.

Stolas começa a corar muito e a suar. Ele afasta-se de Blitz arrastando-se levemente para trás quase sentando-se.

- Es-está a ficar mu-muito calor, n-não achas? - solta um risinho nervoso e constrangido.

- Bem - diz Blitz aproximando-se ainda mais de Stolas gatinhando até ele, sempre com o mesmo olhar. - eu posso te ajudar...com esse calor.

Blitz afasta as longas pernas de Stolas com o indicador, subindo a sua cabeça pelo seu tronco, colocando as suas mãos nos ombros de Stolas. Ele aproxima-se da face suave de Stolas contemplando os seus quatro grandes olhos vermelhos.
Blitz fica deitado em cima de Stolas com os cotovelos apoiados em seu peito.

Stolas envolve as suas mãos na cintura de Blitz segurando firme para que nunca mais ele se escape da sua vida.

Stolas sorri muito corado - bem - diz ele - sempre tive este sonho...de estar contigo, o meu primeiro amigo, aquele que eu sempre amei desde o primeiro dia que te vi no circo.

Blitz, sobe as suas mãos até à face de Stolas acariciando-a suavemente com os polegares. - Sabes... - diz Blitz - já somos dois então.

Blitz aproxima os seus lábios dos de Stolas rapidamente dando um beijo profundo. As suas línguas dançavam como se não houvesse um amanhã. Ambos roçavam a sua cintura uma na outra enquanto se beijavam intensamente.

Stolas começa a desabotoar os três botões do grande casacão de Blitz tirando de seguida a sua roupa interior, deixando Blitz apenas de calças vestidas. Blitz apressa-se a tira-las do seu corpo e a atira-las ao chão, começando de seguida, por despir Stolas.

Os beijos e as caricias continuavam enquanto os dois despidos sentiam o momento. Os seus paus cheios de tesão roçavam-se intensamente enquanto isso.

Blitz sobe as suas mãos até as de Stolas segurando-as acima da sua cabeça seguindo por beijar seu pescoço. Stolas gemia intensamente, com um fogo que ardia sem ele perceber.

Blitz rapidamente tapou a boca de Stolas com uma mão. - Tenta fazer menos barulho senão ainda descobrem.

Stolas faz uma cara satisfeita e demonstra um prazer visível. - oook, já estou a ver como funciona - diz mordendo levemente o lábio inferior - tu gostas de mandar e eu de obedecer. Isto vai correr bem.

Blitz arregala os olhos mas rapidamente os cerra com um sorriso na cara.
Ele arranca um grande pedaço do tecido decorativo das cortinas da cama. De seguida começa a amarras as mãos e os pés de Stolas aos 4 cantos da cama o vendando também com esse mesmo tecido.

- sim...SIIIM...ai Blitz, SIMM - geme Stolas enquanto era amarrado.

Blitz passa suas mãos pelo corpo de Stolas descendo a sua cabeça até chegar onde queria. Ele coloca a sua boca no pau de Stolas fazendo entrar aquele cajado quente, pulsante e diabólico na sua garganta profunda. Nunca tinha feito nada parecido, mas definitivamente estava a gostar da sensação.

Stolas contorcia-se enquanto era chupado por Blitz, tentando gemer baixo com medo de ser apanhado.

Blitz subia e descia a sua cabeça intensamente aproveitando cada segundo daquele momento.

- E-eu a-acho q-q-que v-vou gozar - disse Stolas quase sem fôlego.

Nem deu tempo de Blitz ouvir o que ele tinha dito quando sentiu um líquido quente a descer violentamente pela sua garganta, afastando-se de repente do pau de Stolas enquanto ele se contorcia e esporrava-se já sem forças.

*continua no próximo capítulo*

Coroa de penas e Lâminas carmesinsOnde histórias criam vida. Descubra agora