Minha cura - Joaquín Piquerez

20.

Não deixem de votar e comentar, isso me desmotiva muito. Eu amo quando vocês interagem com a história comentando etc. ://

Espero que gostem, boa leitura!!

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Isabelly Cavalcante

Levanto por volta das 09:00 horas da manhã. Meu braço estava doendo, já que Alice e Piquerez dormiram ali. Este que saiu cedo para treinar, então aproveitei para dormir mais um pouco.

Um tempo depois, Alice acorda assustada, chorando muito. Pego ela no colo e fico andando pelo quarto, tentando acalmá-la.

— Shh neném, eu estou aqui com você... – Faço um carinho em suas costas.

O que parece não adiantar. Seu choro se intensifica, ao ponto da bebê ficar vermelha, por conta das lágrimas. Eu tentei de tudo, chupeta, peito, naninha, andar pelo quarto e nada. Eu não sabia mais o que fazer, minhas alternativas estavam acabando...

Então, como se uma ideia surgisse em minha mente, resolvi tomar um banho bem relaxante com a bebê.

Entro no box e ligo o chuveiro na água morna. Aos poucos o choro cessou e a bebê estava bem mais calma do que antes.

Depois do banho, deixo ela mamando enquanto converso com a pediatra dela pelo telefone. De acordo com a médica, Alice está com indícios febre, devido aos dentinhos que estão nascendo.

Tiro ela do peito e desço para tomar café, quase na hora do almoço. Mas é impossível começar o dia sem meu cafezinho.

Terminei de comer e fui passear com Alice. No meio do caminho, encontrei com Richard Ríos, jogador do Palmeiras, companheiro de equipe de Piquerez.

Achei estranho o fato de que Richard não estava no treino, e logo me lembrei de que ele havia sido expulso no último jogo do Palmeiras. Consequentemente, não participaria do próximo.

— Pô Richard, vacilou hein? Tava jogando bem demais e leva cartão! – Provoco ele.

— Em minha defesa, fui justificar o motivo da falta e acabei me alterando! – Ele ri.

— Você é descontrolado, isso sim!

— Descontrolada é você, saindo desse jeito na rua, que nem uma senhora de 80 anos! – Ele segura o riso, mas é impossível.

— Vai se fuder seu d-e-s-c-o-n-t-r-o-l-a-d-o! – Falo pausadamente.

— Ela cresceu né? Tava miudinha desde a última vez que nos encontramos! – Richard fala encarando Alice. – Joaco fica todo bobo falando da Alice..

— Pois é! Você acha que é fácil ficar 24 horas igual uma vaca leiteira com essa bezerrinha aí pendurada em mim?! – Nós rimos.

— Ha ha ha ha, você é maluca Isabelly! – Sorri.

Sinto meu celular vibrar e é uma mensagem de Cami, dizendo que já tinha chegado na minha casa e estava me esperando para irmos almoçar no shopping.

— Tenho que ir, foi muito bom encontrar você aqui! – Abraço ele e Alice acena também.

— Até mais! – Richard responde.

Chego em casa e vejo Cami esparramada no sofá mexendo no celular. Assim que percebe minha presença, corre para me abraçar.

— Oi cunha, como você tá? – Cami questiona pegando Alice, mas a bebê começa a resmungar em seu colo e ela me devolve. – O que aconteceu?