𔘓 ؛𝑠𝑡𝑎𝑦 𝑤𝑖𝑡ℎ 𝑚𝑒, 𝑖 𝑑𝑜𝑛'𝑡 𝑤𝑎𝑛𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑡𝑜 𝑙𝑒𝑎𝑣𝑒𓆸
🌘 ┈─ 🌕
𓆩♡𓆪
O mundo parou naquele instante.
A terra pareceu ficar fora de órbita, enquanto os planetas se chocaram contra mim, um mundo infinito de explosões que percorreram todo o meu corpo.
A chama de seus olhos não se renderam ao meu mar de confusão e somente o silêncio foi nossa real testemunha.
Mas neste instante, Suguru estava tão perdido quanto eu para falar alguma coisa real, mesmo que fosse a respeito de nossa confusão.
- Você deveria dormir, foi um dia cheio para você - seu corpo se distancia do meu, e leva consigo toda a onda de choque que domava minha pele.
Seguro seu pulso no instante em que está prestes a me dar as costas.
- Venha comigo.
Peço e o peso de minhas palavras descem instântaneamente por meus ombros.
Suguru não diz nada.
Mas não me nega enquanto me carrega em seus braços rumo ao seu quarto.
❥ 𝟎𝟐:𝟐𝟖
Há um relapso de um estrondo que ecoa por meus ouvidos que interrompe meu sono.
Meus olhos se abrem pesados, meu coração alera um tanto ao ser acolhido pela escuridão do quarto e mesmo meus pelos se arrepiam.
Outro estrondo ecoa, dessa vez seguido de uma voz masculina que parece reclamar de alguma coisa.
As memórias das últimas horas me acodem a cabeça, e me lembro do terror de todos gritando e do desespero da população em Shibuya com a destruição de Sukuna.
Olho pela janela automaticamente, me lembrando de como o céu parecia um mar de chamas e todos sentenciados ao inferno. Mas agora não há nada. Somente a calmaria da madrugada.
Só então percebo que estou sozinha na cama, que parece muito mais fria.
Onde Suguru está?
Como se o universo me respondesse, escuto novamente o som de algo se estilhaçando.
Um pânico me toma ao pensar no que pode estar acontecendo e não consigo me conter ao sair da cama e percorrer os degraus gélidos sobre meus pés descalços, chegando até a soleira da sala de estar.
A luz da lua ilumina o cômodo completamente revirado e destruído.
- Esses idiotas! Por que tinham que se intrometer?! - Suguru, o dono e causador da destruição exclama com uma lufada de raiva, atirando a mesa de centro para o alto.
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Lãng mạn"Na maioria das vezes eu não sei onde você está. Não sei para onde vai quando me olha com esses olhos tão frios, mas que de algum jeito se tornaram o único ponto brilhante em minha vida. Não sei para onde vai quando diz que me ama, mas me machuca...