Daeron estava sentado no banco do jardim do castelo com o olhar fixo sobre o chão pensando, ele não teve ânimo para tomar o seu café da manhã, ele não teve ânimo pra nada.
" Nascer nesse castelo idiota e morrer nele, é uma desgraça realmente"
— Bom dia! Joffrey apareceu em sua frente com uma voz animada.
Daeron levantou o olhar para Joffrey, vendo o rapaz com feição alegre e com roupas de dormir, cabelos bagunçados e o rosto com marcas de travesseiro.
— Bom dia.
— Dia lindo não? Se sentou ao lado do garoto loiro.
Daeron estava perdido em seus pensamentos sobre sua morte, por isso demorou um tempo para responder à pergunta do príncipe ao seu lado.
— Claro, meu príncipe.
— Está tudo bem Daeron?
" Está tudo bem?" Daeron fazia esse mesmo questionamento para si.
— Claro que está meu príncipe.
— Você pulou o café da manhã e dava para sentir o cheiro da torta de limão pelo meu quarto, está realmente tudo bem?
— Eu só não senti fome príncipe Joffrey.
Joffrey acenou com a cabeça e jogou seu cabelo para trás.
— Eu vim te convidar para o amigo oculto que acontecerá hoje a noite.
Daeron virou a cabeça para o castanho e falou:
— Você me convida para muitas coisas, príncipe.
— E você me chama muitas vezes de príncipe, me chame só de Joffrey ou Joff.
— Eu te chamo de Joffrey e você para de me convidar para fazer coisas, que tal?
— Continue me chamando de príncipe.
— Eu vou ao seu joguinho idiota, Aemond me convidou.
"Ou melhor, me obrigou a ir". Pensou o príncipe loiro.
— Você irá adorar.
.................
........— Conseguiu alguma coisa? Rhaenyra pergunta para o seu marido.
Daeron faz sinal de mais ou menos com a mão e se senta na poltrona do quarto.
— O garoto é conhecido pela região, um bom moço, ótimo guerreiro, embora só tenha participado de uma única batalha. Até onde se sabe, foi nela que ele ganhou o apelido "Daeron, o ousado". Rhaenyra suspira.— Mas, até onde tudo indica, ele nunca teve contato com sua mãe.
— Mantenha-os sobre vigilância e-
— Os seus capangas são um bando de inúteis.
A atenção dos dois foi voltada ao príncipe Lucerys, que entrou no quarto de casal de sua mãe parecendo um furacão.
— Eles ficaram perseguindo meu marido como urubu atrás de carniça, então eu tive que mandar prender eles, ou melhor, os dois que sobraram.
Daemon deixou a taça que segurava na mes a e se levantou indo em direção ao príncipe do meio.
— Escuta aqui seu projeto de gente, eu escolhi eles a dedo, eles são os melhores para essa missão. Apontou o dedo na cara do príncipe.
— A são? Então por que três deles estão mortos em? O príncipe perguntou rindo debochadamente da cara do padrasto.
Daemon abriu a boca para retrucar, mas nada veio à mente. Rhaenyra entrou no meio dos dois e os afastou.
— Daemon não aponte o dedo na cara do meu filho. Rhaenyra falou olhando perigosamente para o marido— E Lucerys por favor não zombe do seu pai.
— Falei somente a verdade, eles são inúteis, não conseguiram perseguir ele direito e três morreram ainda. O garoto suspirou e passou as mãos nos cabelos
Lucerys abaixa o olhar e respira fundo.
— Eu amo ele e...... eu estou expondo ele a uma coisa que eu tenho certeza que ele não está fazendo. Disse o menino em alto Valeriano.
Lucerys se sentia péssimo em estar expondo o seu grande amor a uma investigação. Ele sabia que, quando Alicent for julgada à cadeia e Aemond descobrir que foi exposto a uma investigação e suspeita de ser um traidor da coroa, ele teria um grande problema em seu "casamento".
— Ele é uma víbora. Daemon disse ao fundo.
— Ele é meu marido!
— Namorado! Daemon corrigiu.
Aemond e Lucerys não tinham se casado
perante as leis dos homens, o casamento ocorreu somente em tradições da antiga valiria.— Calem-se. A rainha gritou estéricamente.— Lucerys de um jeito de fazer Aemond não suspeitar de nada, precisamos acabar com isso quanto antes.
— Não sei como você consegue dormir, tome cuidado quando você menos esperar, Rhaenyra, seu filho vai aparecer caolho. Daemon dando risada.
— Oh, cale-se, querido. Ela diz e eles dois caem na gargalhada.
— Dois idiotas. Lucerys resmungou enquanto saia do quarto bufando de raiva.
— Eu ouvi isso em garoto. Rhaenyra gritou para o filho entre risadas.
............
— Eu até gosto do meu irmão mas ele é muito chato as vezes. Aegon diz para o moreno ao seu lado.
— Entendo completamente meu rei. Jacaerys responde.
Aegon termina de coloca o líquido da vela que confeccionava em outro pote.
— E o Daeron.... Oh, tadinho sempre tão esquecido, às vezes eu até esqueço que ele é o meu irmão. Aegon pega o fio de barbante e coloca no centro do líquido com a vela.
— Você como sempre tendo que carregar o peso da genialidade e carisma da sua família por parte de mãe, não é mesmo meu amor? Jacaerys pega a mão do loiro e a beija.
Aegon solta um grande sorriso mostrando a gengiva.
— Você é tão atencioso Jace. O loiro coloca as mãos na bochecha do castanho— Ainda bem que você é meu porque se você não fosse eu teria muita inveja da pessoa que te tivesse. O príncipe aperta as bochechas do castanho.
— Eu te amo. Jacaerys puxa o loiro para um abraço e beija a testa do loiro.
— Te amo também Jace.
............
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Cúmplices de alma
Humor"Amor é um fogo que arde sem se ver; é a ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer." Os personagens não pertencem a mim e sim ao autor de House of The dragon( que por sinal é um escritor incrível.) ...