— Você tá bem? Joffrey perguntou para Daeron. O loiro assentiu positivamente com a cabeça como resposta.Eles estavam a caminho do quarto loiro, no caminho todo Joffrey falou sem parar como de costume, mas diferente de outros dias Daeron estava não respondia, ele apenas lembrava do seu beijo com o castanho.
— Eu estou falando igual a um papagaio e você não responde.
— Milhões de desculpas, meu príncipe. Ele falou fazendo referência.
— Um bilhão de" Eu não te desculpo". O príncipe castanho mostrou a língua para Daeron, o garoto loiro gargalhou.
— Rancoroso você em.
— Sou um Targaryen.
— Você é um velaryon Joffrey.
— E você, um Hightower.
— Com muito orgulho.
— Para de ser mentiroso. Daeron sorriu e negou com a cabeça.
— Eu sou Daeron Highotower, o esquecido.
O príncipe parou na frente da porta de seu quarto — Boa noite, meu príncipe.— Dorme com os anjinhos. Joffrey deu um beijo na bochecha do loiro — Não sonhe com seu avô, daí vai ser um pesadelo. Ele disse fazendo o príncipe gargalhou.
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.As batidas na porta fizeram o príncipe loiro despertar de seu sono.
— Daeron? Querido, você está acordado?
O príncipe identificou a voz de sua mãe, o príncipe loiro pensou seriamente em fingir que estava dormindo para ir embora.
Sem ter coragem para responder de imediato, Daeron não respondeu a mãe de imediato.
— Estou acordado. Ele falou alto o suficiente para a mãe ouvir.
— Irei entrar então.
" Só pode ser um pesadelo". O loiro sentou-se na cama, cousando os olhos.
A mais velha entrou no quarto com uma bandeja nas mãos, ela sorriu calorosamente quando viu o filho.
— Bom dia, meu amor. A mulher colocou a bandeja na mesinha do quarto loiro.
Ela deu um beijo na testa do filho, fazendo o loiro franzi as sobrancelhas e se afastou da ruiva.
— Quem morreu?
Alicent deu uma breve risada e apertou as bochechas do loiro.
— Sempre tão engraçado.
— Você. Tá. Bem?
O loiro falou lentamente olhando para a ruiva.
— Claro, eu só quero tomar um café da manhã com o meu filho, após rezar claro.
Daeron analisou a feição da mãe por longos segundos, ele refez os passos da noite anterior, ele bebeu com Joffrey, foi ao jogo e comeu muita torta de limão, cheirou o xampu do Joffrey, conversou com Joffrey, não lembrou de ter tomado nada que possa fazer ele ter ilusões.
Talvez a sua linhagem incesta dos Targaryens esteja fazendo efeito.
— Você e eu?
— Claro, meu amor, agora vá se limpar.
Jogando água no seu rosto, Daeron pode constatar que ele não estava ficando louco ou algo assim, sua mãe realmente no seu quarto o convidando para um café da manhã.
— Oque você está fazendo aqui?
Joffrey perguntou para Alicent após ver a rainha viúva no quarto do loiro.— Eu que te pergunto isso, estou no quarto do meu filho. Joffrey olhou para a rainha de cima a baixo.
— Agora você se lembrou de suas obrigações como mãe rainha viúva?
— Nunca me esqueci disso, sou mãe há vinte e cinco anos.
" Pelo visto, só agora foi fazer o papel de mãe."
— Joffrey?
Alicent e Joffrey se viraram para olhar Daeron.
— Eu vim te visitar, eu trouxe seu café da manhã. O príncipe colocou a bandeja na mesa onde Alicent estava sentada.
— É uma grande gentileza sua, meu príncipe. Daeron respondeu sorrindo para o príncipe— Se junte a nós.
Joffrey olhou para Alicent e depois para Daeron e negou com a cabeça.
— Tenho compromisso hoje cedo, venho te buscar para o almoço.
— Ele pode ir sozinho, aproveite o dia com sua namorada.
— Tchau. Joffrey beijou a bochecha de Daeron, fazendo-as ficarem levemente rosadas.
— Que ousadia. Alicent falou após o príncipe castanho sair do quarto — Ele é igualzinho à mãe quando adolescente.
— Fale logo oque a senhora que aqui.
Daeron pronunciou-se sentando na cadeira à frente da mãe.
— Eu só quero passar um tempo com o meu filho querido. A viúva se levantou e começou a servir o filho.
— Depois de nove anos?
— Uma mãe sempre está presente na vida do filho, mesmo que meu corpo físico não esteja junto do seu, você sempre está nas minhas orações.
" Nem acreditar em Deuses eu acredito." Daeron pensou
— Vai um pouco de suco? A rainha ofereceu para o loiro com um sorriso.— Hoje vai ser um dia incrível.
" Alguém me ajuda.". Daeron pensou.
— E é por isso que as orações são tão importantes meu filho. Alicent disse por fim
.Alicent falou, falou, e falou, como uma matraca sem papas na língua a mulher não parou de falar uma vez sequer desde entrou no quarto do filho.
Eles terminaram o café da manhã e foram passear pelo castelo, passaram pelo centro de treinamento, sala de oração e tudo mais um pouco.
O único problema era que: Daeron não falava muito de manhã e Alicent não parou de falar um minuto.
O dia foi detestável
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Cúmplices de alma
Humor"Amor é um fogo que arde sem se ver; é a ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer." Os personagens não pertencem a mim e sim ao autor de House of The dragon( que por sinal é um escritor incrível.) ...