Clara Delyon está de volta, junta com todos os seus amigos.
Um novo semestre se inicia, as aulas estão de volta, agora com um novo diretor no programa de excelência musical, mas conhecido como MEP. Casais novos são formados, rivalidade acontece.
Ape...
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Foi incrivelmente louco e animado sair do colégio escondido tentando não ser pegos apenas para parar em um lugar que Clara podia não ter ido antes, mas Okane sim. Além de ser uma sensação agitada como se estivessem drogados tentando não rir, foram de mãos dadas desde que pisaram para fora da sala.
Okane não estava sabendo exatamente quais palavras usar com ela naquele momento um pouco tenso pela traição de Dixon. Mas, bem, Lara estava bem com aquilo, pelo menos era o que o seu sorriso dizia. Um sorriso que ele colocou nela. Um sorriso bonito e genuíno.
Não era de se admirar que Oscar sempre se lembrava de quando se conheceram e ela deu aquele mesmo sorriso para ele, mesmo bêbada.
E também não era de se admirar que ele não conseguia esquecer ela desde aquela noite.
— E o que vamos fazer aqui? — Lara o questiona confusa, rindo baixo enquanto se sentava no chão.
— Você me pediu ajuda para relaxar. — Okane a responde com um tom brincalhão, se sentando ao seu lado enquanto se inclinava contra ela.
— E qual o seu jeito de me ajudar a relaxar? Me trazendo para ver a natureza? — O garoto sente a zombaria vindo dela e não pode deixar de rir levemente, tirando um cigarro de seu bolso e acendendo com o isqueiro.
— Acho que você ainda precisa aprender a fumar direito. — Ele arqueia a sobrancelha e vê ela revirando os olhos, antes de soltar a fumaça por seus lábios e ver ela subindo e sumir no ar.
— Mas fumar não é tão engraçado e relaxante. — Diz ela suspirando, apoiando sua mão tatuada em seu rosto e seus lábios se formando um leve bico.
— Isso é porque você não tem o costume. — Oscar leva o cigarro entre seus dedos até a boca dela, e assim que ela abre, ele coloca ali e deixa ela assumir o controle.
— Com calma. — Quando ela solta a fumaça e apenas tosse de leve, o mesmo sorri e dá um tapinha de brincadeira na cabeça dela. — Boa menina.
— Agora eu sou um cachorro? — Caia devolve o cigarro para ele, virando sua cabeça para olhar para ele, levemente inclinada com um olhar suspeito e um sorriso.
— Eu não me importaria se você fosse, especialmente a minha, eu poderia te domar fácil. — Assim que ele dita isso, recebe um tapa e um empurrão em seu braço e ombro, rindo alto ao ver a expressão dela.
— Eu tenho cara de ser uma pessoa fácil para você? — O moreno finge pensar colocando um dedo no queixo e logo se inclina para perto dela. — Não, na verdade, não. Você tem cara de difícil e você deve saber que eu adoro um desafio.
