𝐁𝐋𝐔𝐄 𝐒𝐏𝐀𝐑𝐊𝐒 | Finnick Odair

𝟬𝟬𝟳 𝟳𝟰° 𝙅𝙤𝙜𝙤𝙨 𝙑𝙤𝙧𝙖𝙯𝙚𝙨

( 𝐩𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐨 𝟎𝟐 )

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Os 74° Jogos Vorazes apareciam no monitor acima de nós, estávamos em uma grande sala, com grandes esculturas de pessoas importantes da capital, o lugar é cheiroso cheirando a rosas, todos estão conversando e Finnick aparenta me olhar de canto de olho do outro lado do salão. Finnick era muito bonito, seus olhos azuis podiam ser vistos de longe, eu amava ter sua companhia, ele havia se tornado um grande amigo depois dos jogos, mesmo demonstrando algumas vezes alguns interesses diferentes por mim.

Minha mãe está ao meu lado, sentada no sofá de veludo a frente do monitor, ela estava vidrada e seus olhos pareciam secos de tanto tempo sem piscar, a mulher rodava seu dedo pela boca da taça com bordas douradas. Minha mãe era uma mulher bonita e por isso muitos olhares caiam sobre ela desde seus poucos dezesseis anos de vida.

Uma imagem parece a deixar assustada, era Katniss Everdeen, do distrito 12, a garota batia na mão de seu aliado, Peeta Mellark, ela diz algo sobre amoras cadeado, era uma pequena fruta, redonda como uma pequena bola, logo minha mãe se levanta e todos os murmuros são sobre ela. Ela acerta a taça antes estendida sobre seu colo no telão.

─ Você, você é um monstro desprezível e imprestável. Destrói famílias apenas porque a sua não deu certo. ─ Ela fala e Presidente Snow acerta um tapa em seu rosto a fazendo cair para trás, Finnick vai a ajudá-la mas é retirada de seus braços por pacificadores e a levam para fora da sala.

─ Coriolanus Snow, eu vou honrar meu marido até meu último suspiro, você verá! ─ Ela grita pela distância se contorcendo para sair dos braços dos homens que a seguram, mas sem resultados.

Logo um baixo sussuro e dito pelo homem de cabelos brancos é dito ma podendo ser ouvido pelos que estão perto.

─ Então se prepare para soltar um grande suspiro.

Eu vou atrás de minha mãe mas ela some pelos corredores, vou em direção a Snow e o olho em seus olhos.

─ Para onde você a mandou, han? Onde ela está! ─ Eu aumento meu tom de voz na última frase e Finnick me abraça de canto.

─ Você tem os olhos do seu pai, mas tem os cabelos de sua mãe.

─ Não muda de assunto, cadê ela?

─ Você é bonita como ela, mas sua raiva é como de Ares. ─ Ele parecia insistir no assunto.

─ Sabe por que tenho os olhos de meu pai? Porque seus olhos transmitiam amor, os seus só demonstram ódio. ─ O homem faz uma expressão de raiva e vai em direção ao seu quarto nos deixando no meio do salão com todas aquelas pessoas em volta nos observando.

─A sua mãe vai ficar bem, tabom? ─ Finnick tenta me consolar.

─ Quando esse inferno vai acabar, Finn. ─ O garoto me abraça por trás enquanto uma correnteza de água sai pelos meus olhos.

A noite acaba em um piscar de olhos e Finnick me acompanha até em casa, não era muito longe dali por eu morar na capital, surpreendentemente minha mãe está deitada em sua cama, eu não sabia oque seria sem ela.

Vou para meu quarto e o garoto cuida de mim em todo momento.

O garoto se vira para ir embora mas eu seguro sua mão fazendo-o virar para trás.

─ Espera Finn, você pode ficar comigo?

─ Sempre querida, sempre. ─ Ele deposita um beijo em minha testa e deita ao meu lado, fazendo eu descansar minha cabeça em seu peito. Ele me fazia lembrar de Claver, o choro era inevitável, molhando toda sua camiseta preta, o garoto me abraça mais forte não perguntando oque aconteceu.

─ Eu tenho pesadelos durante a noite, desculpa se lhe atrapalhar. ─ Eu falo.

─ Não se preocupe querida, eu também tenho pesadelos, des dos 14 anos, quando eu lembro de todas aquelas pessoas juntas, mortos e pais perdendo seus filhos, me dá calafrios e eu não consigo dormir. ─ O garoto diz sussurrando.

Eu o abraço forte e nós conversamos por provavelmente mais uma hora talvez, com ele o tempo não parece ser importante, nem mesmo tudo lá fora, todo aquele caos e tristeza.

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─ 𝑭𝒊𝒏𝒏𝒊𝒄𝒌'𝒔 𝒕𝒉𝒐𝒖𝒈𝒉𝒕𝒔

As manhãs na capital eram frias, o vento na grande varanda soprava mais forte que nos outros dias, meus olhos abriam lentamente, Hariasa aparece do outro lado do quarto encostada na porta, ela tinha um sorriso de canto em seus lábios, em suas mãos tinha um descanso feito de madeira que carregavam meu café da manhã. Nosso filho aparece em seu lado, ele tem cabelos escuros como os da família de minha amada, mas seus olhos têm um tom forte de azul como os meus, o garoto corre para meus braços dando muitos beijos em minhas bochechas fazendo eu soltar um grande riso nasal, Hariasa tira o garoto de cima de mim que ri descontroladamente, pelas cócegas, ela beija minha bochecha e então eu acordo e percebo que aquilo não era real. Hariasa estava deitada mas não abraçada em mim como no começo da noite, os lençóis que a cobriam agora estavam no chão, sua bochecha estava amassada pelo atrito com o travesseiro, seus cabelos tinham pequenos fios drd penteados, o sol vinha em nossos rostos pela janela ainda com as cortinas fechadas. Me pergunto se ela estava bem, se teve pesadelos mas faço de tudo para não a acordá-la.

─ Você tinha razão, você tem muitos pesadelos. ─ A garota fala rindo ainda de olhos fechados.

─ Eu te avisei ─ falo com uma leve risada nasal soltando um suspiro no final da frase.

─ Mas eu sempre vou estar aqui para te ajudar, tudo bem? ─ A garota fala segurando minha mão firme, que estava gelada pelo frio clima da capital, um que eu não estava muito acostumado.

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Tô tão decepcionada, demorei uma semana pra atualizar e ficou só com 1001 palavras 😭😭😭

Oioi meus amores! espero que gostem, me perdoem os erros e não esqueçam de seguir, votar e comentar! Não sejam leitores fantasmas 👻!.