𝐁𝐋𝐔𝐄 𝐒𝐏𝐀𝐑𝐊𝐒 • 𝐇𝐚𝐫𝐢𝐚𝐬𝐚 𝐓𝐞𝐬𝐬𝐞𝐫, moradora do 𝐃𝐢𝐬𝐭𝐫𝐢𝐭𝐨 𝟏, uns dos distritos periféricos de Panem, é escolhida para os jogos vorazes!
𝐉𝐨𝐠𝐨𝐬 𝐕𝐨𝐫𝐚𝐳𝐞𝐬, a competição que anualmente um menino e uma menina com as ida...
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Minha cabeça doía, meus olhos lacrimejavam de tanto arder, levanto e folhas estavam em meu pescoço e braços, oque milagrosamente fez passar a coceira e a dor. Sem muito esforço, consigo ver duas pessoas atrás de uma árvore que viravam seus rostos para me observar.
─ Quem está aí? ─ Falo com a voz trêmula, talvez com medo do que poderia ser. Até que Rue e Finnick saem lentamente de trás da madeira.
Ficamos comendo o pássaro que Rue caçou no começo do dia, era ruim mas minha fome faria eu comer até insetos.
─ Quem morreu enquanto eu dormia?
─ Um garoto do doze, a dupla do nove e a garota do sete.
─ A Rue que matou o menino do doze, recebeu dois patrocínios até agora.
─ Você deve ter recebido muitos. ─ Digo de forma convencida como um deboche.
─ Na verdade não. ─ Ele fala olhando para baixo.
─ Como é lá no distrito 1?
─ Eu não sei, eu cresci em uma cabana com minha mãe longe de todos, nós crescemos juntas, eu dormia as nove e nós cantávamos todos os dias antes de dormir. Pelo que eu ouvi é um lugar muito bonito, mesmo sendo periférico ninguém morre de fome lá.
─ No onze muitas pessoas morrem de fome, não temos apoio básico.
─ Se eu sair daqui, prometo que ajudarei todos eles, querida!
─ Por quanto tempo eu fiquei desacordada?
─ Dois dias, eu fiquei cuidando de seus machucados para que não inflamasse, Finnick ficou louco, achou que você fosse morrer ─ Rue diz entre risos nasais. Eu olho discretamente para Finnick que se encontrava comendo desesperadamente, talvez essa seria nossa última alimentação de dias, mesmo assim não estava mais com fome.
Finnick comeu apenas um pouco deixando o pássaro quase inteiro para nós duas, com o silêncio da floresta eu conseguia ouvir o estômago do mesmo roncando, sinalizando que ele estava com fome.
─ Aqui, pode comer o meu.
─ Não, você está a dois dias sem comer, você tem que se alimentar se não vai morrer ─ Ele fala esticando e parecendo examinar minha linha d'água.