Após ter problemas em sua escola, Jordan Vicari se vê sendo levada por sua mãe para uma cidadezinha chuvosa em algum lugar no meio do nada onde morariam com sua avó. Lá, ela conhece sua família materna, com a qual nunca teve muito contato e se conec...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No dia seguinte, Jordan acordou com Eliza entrando no quarto perguntando se a garota gostaria de ir ao supermercado com ela e a avó, ao que Jordan grunhiu e se virou na cama afundando ainda mais no travesseiro.
A mãe revirou os olhos.
—Tudo bem, eu trago seus chocolates. - Resmungou saindo do quarto. - Tem panquecas no micro-ondas.
Jordan revirou de um lado para o outro e enfim, suspirou frustrada ao não conseguir voltar a dormir, mesmo que a cama estivesse quentinha, ela tinha um sério problema de não conseguir dormir depois de acordar assim. Rolando na cama até encarar o teto branco, ela suspirou de novo. Uma opaca luz do sol entrava no quarto pela janela, Jordan pôde ver algumas gotas de chuva ainda escorrendo pelo vidro.
Tateando a cama bagunçada em busca do celular, o encontrando embaixo de sua bunda, ela viu que eram quase oito horas. Ligando a internet, várias notificações começaram a chegar. Algumas eram de seus amigos, perguntando como estava o Alasca, com figurinhas irônicas que demonstravam que aqueles palhaços sabiam muito bem onde ela realmente estava. Enviando alguns xingamentos no grupo que compartilhavam, ela fechou o aplicativo de mensagens e abriu uma das notificações do aplicativo de vídeos curtos, perdendo ali bons minutos com entretenimento besteirol.
Na verdade, ela só via completamente os vídeos de animes e manhwas (porque ela os preferia à mangás). Depois ela leu o capítulo recém-lançado da obra que estava acompanhando prendendo a respiração durante toda a leitura, apenas para acabar na melhor parte e fazê-la gemer frustrada por ter que esperar mais uma semana para a sequência.
Nisso tudo, ela perdeu quase uma hora antes de enfim decidir levantar, arrumando a cama com movimentos letárgicos e depois se arrastando para o banheiro onde esvaziou com satisfação a bexiga apertada que ela vinha ignorando a bons minutos. Depois de lavar as mãos, ela escovou os dentes observando seu reflexo no espelho.
Havia uma nova espinha em sua bochecha. As sobrancelhas precisavam ser feitas. O cabelo tinha que ser lavado com urgência. E seus poros estavam muito abertos.
Mais tarde, — ela prometeu enquanto prendia o cabelo negro em um coque se perguntando também se deveria cortá-lo, — mais tarde eu dou um jeito nessa cara de morta.
Ah, ela tinha crescido de novo? Se perguntou ao ver que a barra de uma de suas calças estava um pouco curta, essa tinha sido comprada só a alguns meses e já estava assim. Com preguiça de mais para procurar outra, ela ficou com aquele mesmo, depois colocou uma blusa de mangas longas, já que o tempo estava, sem surpresa nenhuma, frio, mesmo com a fraca luz do sol.
Aquele poderia ser um belo dia de sábado se ela ainda estivesse na ensolarada Los Angeles. Talvez ela e seus amigos fossem à praia, e ela surfasse com Lucca, ou tentasse se bronzear com Natalie (mesmo que depois o resultado fosse apenas sua pele toda vermelha). Talvez ela fosse ao zoológico com Chelsea, que adorava animais. Em Los Angeles ela tinha muitas possibilidades. Em Forks provavelmente não tinha nem shopping.
