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Os longos meses na Espanha eram bons, eu podia ser quem eu nunca fui na França, tinha mais amigos, tinha um grupo bom de pessoas ao meu lado, era popular na escola, ia em festas e tudo.
Mas algo que me incomodava, não tinha ninguém o suficiente para te fazer gritar, revirar os olhos, bom, na verdade tinha. Mas esse alguém era meio que proibido para mim, até porque eu deveria manter sua imagem.
Se envolver com esse alguém era com pegar uma taça de vinho tinto e jogar num vestido branco, arruinaria tudo.
Mas mesmo assim, meus olhares sempre se direcionavam a ele, meus olhos sempre o encontravam em qualquer lugar que fosse, o que me irritava de mais.
Ele sempre me provoca, com piadinhas e zombarias, os amigos ao redor dele riam com suas atitudes, mas apesar de tudo, aquilo não atingia meu coração e sim outro lugar.
Era repugnante a forma como eu me atraia por ele, meu corpo sempre tentando fazer com que vocês se encostassem.
As aula estavam acabando e com elas as férias de verão iriam começar, ou seja, a elite jovenil esponhola iria aumentar suas festas, seus eventos e as " reuniões escolares", desculpa esfarrapada para corridas ilegais.
E claro, ele participava, sempre ganhava e exibia o dinheiro comprando bebidas, ele se embebedava e pegava todas. Qualquer uma queria ele, mas somente aquelas que não se importavam com sua reputação.
O que não fez sentido no começo, mas então minha amiga explicou que se você fosse visto publicamente com alguém e teria que namorar, algo que envolve a imagem das famílias ricas da Espanha.
