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Prólogo

É mais um dia comum na Delegacia de Homicídios de São Paulo e tudo parece estar indo bem até que Verônica descobre que Anita está arquivando um caso de agressão contra uma vítima que, segundo a delegada, tinha casos mais de graves a serem tratados.

Ao saber que a delegada iria engavetar o caso, Verônica ficou muito irritada. Não conseguia acreditar que a delegada trataria o caso como um nada. Insatisfeita com a informação, a escrivã se dirigiu até a sala da Delegada. Ela não iria deixar que isso acontecesse. Não depois de ouvir a história da vítima, ela estava disposta a fazer com que o agressor pagasse pelo que tinha feito e fara o que for necessário para se envolver no caso. E obviamente a insistência de Verônica para Anita não engavetar o caso acabou gerando mais uma discussão entre as duas mulheres.

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--- Não percebe que está fora do seu lugar, Verônica? Eu lido com casos reais. Deixe essa ilusão de ajudar para os profissionais de verdade.Agora volte ao seu trabalho antes que eu decida te dar uma tarefa mais "desafiadora". --- Anita falou com desdém.

---A única tarefa desafiadora aqui é ter que te aguentar!. --- Verônica exclamou, já tinha perdido o pouco de paciencia que ainda restava, trabalhar com Anita era seu maior desafio.

--- Desafio é algo que você não entende, querida. Melhor focar no que realmente sabe fazer: Ser uma escrivã mediocre. --- Anita rebateu soltando uma risada sinica, amava ver a escrivã irritada.

--- Mas que porra! Você só sabe me chamar de escrivã, é o único argumento que tem para tentar me rebaixar?. --- Verônica já estava tremendo de raiva da Delegada.

--- Ah, qual é, Verônica? Não seja tão sensível afinal, "escrivã" é o que você é de verdade. Se quer algo melhor, conquiste isso. --- Anita revira os olhos com exagero.

--- Sensível? Meu nome é Verônica Torres, Não "escrivã". --- Verônica falou se aproximando de Anita.

--- Ah sim, Verônica Torres, que diferença faz? Ainda é só um nome insignificante para uma escrivã incompetente. Quem sabe um dia você faça algo de relevante. Até lá, continua sendo a " escrivã". --- Anita cruzou os braços encarando Verônica com desprezo.

--- Você não está nem ai pras vitimas né? Só liga pra aparências e dinheiro, se esconde nesse rostinho bonito. Você é uma fútil. --- Verônica falou com um nó na garganta, não entendia o porque de todo desprezo de Anita para com ela.

--- Ah, querida, é claro que ligo. Afinal, quem resistiria a esse rostinho bonito? Mas não se preocupe, não é só de aparência que eu vivo. E quanto a esconder, isso é um charme, não acha? Eu sei fazer o meu trabalho, Verônica , porque você não faz o seu. --- Anita solta uma risada sarcástica, passando a mão pelos cabelos loiros.

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Estava pensando em fazer essa história faz um tempinho mas estava com vergonha, se estiver ficado ruim relevem por favor, é a primeira fic que eu escrevo , logo postarei o primeiro capítulo. Até breve🤍