39: Esquilo

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Obito e Deidara foram rapidamente transferidos. O hospital onde Tsunade trabalhava onde também era a chefe. Era considerado o melhor hospital do país.

- Eu vou tirar minha carteira e irei passar na sua cara - Madara fala entrando no hospital, logo indo direto ao elevador e apertando o andar onde já sabia que seu filho estava.

- E eu vou criar uma lei José da Penha e te denunciar - Hashirama resmungava enquanto passava a mão pelo o braço que quase foi quebrado.

- O que você disse? - o outro perguntou sério.

- Que eu irei esperar a sua carteira de motorista e ficarei feliz por você - o alfa fala com medo.

- Acho bom - falou saindo do elevador quando a porta se abriu.

- Isso é tão irônico, quem devia apanhar era o ômega e quem apanha sou eu, esse relacionamento é tóxico - o alfa resmungava baixo para o outro não escutar.

- Vovô, vovó - Tsunade falou parando de frente com eles - Está...tudo...bem?

Tsunade pergunta vendo o estado de seu avô. Mas logo depois lembrou que aquilo é normal e riu internamente.

- Ainda não me acostumei em ser chamado assim, então me chame de tio, me sinto velho. E sim, estamos bem - Madara falou suspirando.

- Faz mais de vinte anos que eu te chamo assim, isso já é o caso de aceitação - Tsunade fala o provocando.

Hashirama arregalou os olhos, começando a mexer as mãos desesperadamente, insinuando para Tsunade não fazer aquilo.

- Não estou com paciência para suas gracinhas Tsunade, me fale como está o Obito - Madara falou.

- Bom, ele está bem. O Deidara está em uma cirur... - De repente uma correria começa.

- Senhora, o paciente do 302 saiu do quarto e está descontrolado - uma enfermeira fala desesperada.

- 302? - Tsunade pergunta mais como se fosse uma confirmação, vendo a enfermeira concordar com a cabeça. Ela logo olha para os dois que estavam em sua frente - Esse é o quarto do Obito.

Assim que ela falou isso, Madara arregalou os olhos e correu, começando a procurar onde seu filho estava. Foi fácil até, só precisava seguir os enfermeiros.

Avistou Obito, ele estava cercado de enfermeiros ao seu lado, tentando o segurar. Mas não estava adiantando muito. Parecia que de tudo para entrar na porta à sua frente. Correu até entrar na frente de Obito.

- Obito, sou eu a mamãe - falou Madara se aproximando aos poucos.

Obito rosnou com raiva, mirando seus olhos vermelhos para o ômega a sua frente. Tentando ainda se soltar.

- Se acalma meu bem, ele está bem. Se você entrar ali você só irá atrapalhar, não quer ser o culpado de o matar não é? - Madara tocou no rosto dele, fazendo carinho.

- Mamãe - ele olhou para Madara com um olhar choroso.

- Soltem ele - mandou olhando para os enfermeiros que aos poucos iam soltando ele.

Assim que todos o soltaram, Obito praticamente pulou nos braços de sua mãe.

- Mamãe eles não querem me deixar ver o senpai - a voz fina e chorosa falava abafada por estar com o rosto no pescoço de Madara.

- Você não pode - Madara falou o abraçando.

- Por que? Por que? Por que? - Obito falou de dentes cerrados, apertando cada vez mais Madara.

" Ele está só querendo nos parar, o senpai está em perigo, aquele filho da puta ainda não morreu, todos estão vendo o senpai, mas você é o único que pode ver..."

Um Verdadeiro Inferno  - Tobidei -Onde histórias criam vida. Descubra agora