56: Nunca vi ele

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- Se fosse pra morrer, eu já estaria em decomposição - reclamou o albino.

- Estou só o osso já - o loiro concordou com o albino.

- Por isso esse país tem tantos crimes... Agora me fala, se eu estivesse dentro daquela casa, eu já teria morrido - Hidan disse indignado.

- Concordo - balançou a cabeça em sinal de concordância.

Alguns minutos depois, escutaram as sirenes por perto, até que viram as viaturas passarem pelo portão aberto.

- Glória - o loiro murmurou se levantando.

Hidan fez a mesma coisa, ficou de pé ao lado do loiro e cruzou os braços. Observando as viaturas se aproximaram. Elas pararam em frente deles.

- Olá senhores, viemos o mais rápido que podíamos - um policial falou saindo do carro.

- Imagina se viessem lentamente - Hidan murmurou.

Deidara deu uma cotovelada de leve em Hidan. Esse que gemeu baixinho de dor, começando a passar a mão onde tinha levado a pancada.

- Bom... Onde estão os criminosos? - o policial perguntou.

- Eles estão ali dentro - Deidara falou apontando para a casa.

O policial concordou com a cabeça e foi andando em direção a casa. Com um tempo, os policiais saíram arrastando o Hiki que gritava desesperado, e o Yumi que estava pra baixo.

- Nem sempre os bonzinhos são do bem, não é? - Hidan falou olhando para o Yumi sendo colocado na viatura.

- Nem sempre - Deidara falou triste.

Depois de uma pequena conversa com os policiais, eles foram embora, deixando Deidara e Hidan sozinhos. Deidara, um pouco aéreo, começou a andar em direção a sua casa.

- O loiro? O que você vai fazer? - Hidan perguntou o seguindo.

Nada falou o loiro, apenas abriu a porta da casa, vendo a bagunça que estava ali. Tudo quebrado, e olha que ainda estavam na entrada.

Hidan estava surpreso, aquilo devia ser triste pra arrumar.

- Que canseira vai ser... Ah, não. Você tem empregados - falou como se fosse óbvio.

Deidara não o respondia, apenas entrou para dentro de uma vez, e seguiu para a sala.

- Tem como você me responder, sua loira oxigenada? - Hidan disse estressado depois de ter perguntado diversas coisas para o loiro e ele não ter respondido.

- Eu preciso falar com a Line - murmurou alto o suficiente para Hidan ouvir.

- Sua motorista? Para onde você vai? - perguntou observando o loiro procurar o que achava ser o celular.

Assim que o encontrou, ligou rapidamente para Line. Esperando ela atender. Hoje, como era uma tardezinha e estava tudo limpo e Deidara não sairia de casa, ele liberou todos os empregados. A única coisa que faria, era uma noite de filmes com Hidan.

- Alô? Senhor? - escutou a voz de Line.

- Preciso que venha aqui. Se puder, rapidamente - quando terminou de falar, apenas desligou.

- Deidara, você está estranho, me conta... O que foi que aconteceu? - tocou no ombro do loiro.

- Eu preciso falar com o Obito - disse baixo, olhando para a parede.

- Quem? - perguntou confuso.

Deidara não pode responder, já que soltou um grito alto indo para trás e acabou tropeçando em Hidan e os dois caíram no chão.

Um Verdadeiro Inferno  - Tobidei -Onde histórias criam vida. Descubra agora