Sou bom em fingir
Fingir que não doeu
Que não rasgou
Que não ardeu
Que não curou.
Sou bom em disfarçar a lágrimas no canto do olho
O desgosto, o nojo
E a desarmonia que é reparar
Sou bom em viver e esquecer
São memórias que pouco me vejo pensar
Sou bom em enganar
O coração
O cérebro
Com aqueles minutos de agonia sátira
Sou bom em fingir
Mas se infligir minha calma
Posso derrubar as máscaras e botar tudo para fora
Como uma tempestade voraz
De tormento alheio(10.10.23)
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Não vejo mais sentido no amor, mas estou apaixonado pela minha dor
PoesiaSão tantas Tragédias que não cabem em uma linha, em uma poesia, em uma narrativa. Com isso, minha vida se mistura em uma fantasia ficcional, onde meus sentimentos reinam acima da racionalidade e me torno refém da minha própria insanidade. Mas, toda...