Estou tão destruído
Em pedacinhos que voam pelos cantos das mãos
A água que não para
Escorre e molha
Seca e vira nada
O que resta de minhas paranoias?
Carcaça?
Minhas lágrimas me sufocam
Claustrofóbica sensação de as ter grudadas
Em minhas roupas teus cheiro ecoa
Taquei fogo naquela maldita memória
Criatura chata
Dor chata
Erro imprudente
Chorei de repente
Mais um dia ausente
Tentando lidar com a dor
Sem enlouquecer na frente
Caminhar de cabeça erguida já não é motivo de alegria
É uma tentativa
De lidar com o presente
(05.12.23)
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Não vejo mais sentido no amor, mas estou apaixonado pela minha dor
PoesiaSão tantas Tragédias que não cabem em uma linha, em uma poesia, em uma narrativa. Com isso, minha vida se mistura em uma fantasia ficcional, onde meus sentimentos reinam acima da racionalidade e me torno refém da minha própria insanidade. Mas, toda...
