Cometi um atentado ao meu amor próprio
Quando te prensei na parede
O mundo parou de repente
E moral já não fazia mais sentido
Sentindo-me vivo
Enquanto consumia o espaço de nossas bocas
O ar fica rarefeito perto de você
Tão alto
As vezes tenho medo de descer
Mas não convém permanecer
Deixei a criança noite
Guiar nossos corpos
Meu espírito descansa bem longe
Por sorte encontrei um rosto que me fará consolo
Por enquanto apenas me consuma
Até não reste nada se não desgosto
Não quero fazer o esforço
De me auto sabotar de novo(28.09.23)
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Não vejo mais sentido no amor, mas estou apaixonado pela minha dor
PoesiaSão tantas Tragédias que não cabem em uma linha, em uma poesia, em uma narrativa. Com isso, minha vida se mistura em uma fantasia ficcional, onde meus sentimentos reinam acima da racionalidade e me torno refém da minha própria insanidade. Mas, toda...