Mon amour
Fez tempo que ouvi de tiAssombos de seus olhos
Me arrepiamSuas vestes tão marcadas
Meu corpo se lembra de cada camada
SinalizadaLágrimas marcadas
Lábios ressecado
Por sangue marcadosFiz de ti paraíso
E olhe só para mim
Te repúdio
Como antes o fizE me fascino com cada dor e efeito
Que ainda causo em tiTalvez fui misericordioso
Talvez fui ganancioso
Talvez fui um babacaMas hoje as flores
Ainda que secas
FlorecemO sol se tornou meu deus
E sua lembrança discordiaNo caos que me restou
Me construi de novoMemo que em meu peito doa a história
Não conpensa escóriaEm ti uma vez descansei, morri
Fui muito bem alimentado aquiMas hoje meu amor tem outro nome
E outro pôr do sol para me acudir(22.10.23)
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Não vejo mais sentido no amor, mas estou apaixonado pela minha dor
PoesíaSão tantas Tragédias que não cabem em uma linha, em uma poesia, em uma narrativa. Com isso, minha vida se mistura em uma fantasia ficcional, onde meus sentimentos reinam acima da racionalidade e me torno refém da minha própria insanidade. Mas, toda...