Minha Cura | Jasper Hale

4 - 𝐇𝐨𝐦𝐞

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𝚁𝚎𝚜𝚒𝚍𝚎𝚗𝚌𝚒𝚊 𝚃𝚘𝚛𝚛𝚎𝚣𝚣

ᴄᴇᴄɪʟʏ ᴍ. ᴛᴏʀʀᴇᴢᴢ

09 de fevereiro de 2005
Forks, Washington.

Finalmente em Forks, uma pequena cidade localizada no Condado de Clallam, Washington, com menos de quatro mil habitantes, o clima é frio e chuvoso, as vezes neva, com lindos bosques tão verdes quanto o musgo que estava nos troncos das árvores. Irei morar em um local afastado da cidade, dentro da floresta, afinal não quero vizinhos fofoqueiros que vão cuidar mais da minha vida de que eu mesma e também não quero chamar a atenção.

Agora estou no estacionamento do colegio, acabei de fazer minha matrícula, começo em dois dias, porque nem fudendo que venho amanhã, preciso arrumar minha casa. E sobre não chamar atenção, meio que não funcionou, pois assim que estacionei minha Ferrari California 4.3 v8 preta, por conta dos vidros serem escuros aumentou ainda mais o falatório, o estacionamento parou, literalmente.

As pessoas me olham como se fosse uma celebridade ou algo do tipo, como se nunca tivessem visto uma deusa como eu, meus olhos correram pelo estacionamento e algo me chamou a atenção, ou melhor, alguém.

Ele é muito bonito, bonito não, maravilhoso, um colirio para os olhos como diria liv. Alto, loiro, seus cabelos chegavam próximos aos ombros com leves cachos, tinha um porte físico lindo, uma postura invejável, um deus grego, estava ao lado de uma Porsche boxster 987 preta.

- Puta que pariu.

No mesmo estante aparecem mais cinco deuses gregos, a loira com cara de poucos amigos que parece mais uma modelo das capas de revista, ao seu lado um armario ambulante e com certeza que toma anabolizantes, mais atrás vem uma baixinha de cabelos curtos, que parece uma fada, de mãos dadas com seu namorado, pelo menos era o que parecia, ele era alto, moreno e com os cabelos parecidos com o da fada, e por ultimo ao lado dos demais, outro homem, alto de cabelos acobreados com um topete dos anos 80, perece uma cacatua, com os cabelos duros de spray, certeza que vai falir o pai, de tanto que passou.

caminham graciosamente até o loiro posturado, e pelo visto é de família. E uau, nem tinha reparado nos carros deles, tem bom gosto, eu diria.

Eles eram estranhos, mas muito lindos e quando digo lindos é porque chega ser surreal a beleza daquela família, chego perder o fôlego. Postura impecável, estavam parados como estátuas, chega ser esquisito de tão perfeitos que eram, seria o verdadeiro significado de tanto faz.

Me sinto ridiculamente feia só de olhar para esses deuses gregos, e olha que a minha estima é atla, que genética maravilhosa, ah que inveja. A pele deles é branca como neve, lisa como mármore e incrivelmente impecável, não há uma acne se quer, nem ao menos uma linha de expressão, simplesmente perfeita, sim, essa com certeza seria a definição exata.

Saio dos meus pensamentos com uma rajada de vento fria, que vem de trás, balançando meus cabelos e congelando até a minha alma, realmente eu deveria ter pegado outro casaco.
Olho outra vez para a família de porcelana, o loiro gostos.. digo o loiro posturado olhava em minha direção com a mandíbula trincada, com os punhos cerrados e uma careta de dor? nojo ou repulsa? Enfurecido, seria a palavra correta. Sério que tesao, ele fica tão...uau, um puta gostoso, me deixou com as pernas bambas.

Não entendi de primeira, ja que estava ocupada babando no mesmo. O loiro falava rapidamente com a mais baixa de cabelos espetados, estava quase gritando com a pequena fada, os demais estavam calados, vez ou outra se olhavam. Outra rajada me atingiu novamente, um arrepio correu por todo o meu corpo.