Todos estão à mesa de jantar da casa de Benjamin, prontos para a ceia. Minha mãe e Benjamin obviamente resolveram passar esse dia juntos, o que trouxe Ana e Bruno junto. Vini chegará mais tarde, já que quer passar a virada do dia 25 com a família.
O relógio bate meia-noite e minha mãe começa a cortar o peru. Todos comem com uma música natalina de fundo - ideia fantástica da minha mãe - e, de vez em quando, uma conversa ou outra.
Assim que todos acabam de comer, decidimos trocar os presentes.
"Eu vou primeiro" - Diz Bruno e se levanta do sofá até pegar seus presentes debaixo da árvore.
Ele dá primeiro o do pai e da minha mãe, em seguida o de Ana e depois o meu, que é um anel maravilhoso cheio de pedras.
"Minha vez" - Minha mãe toma a frente.
Ela vai entregando e deixa o meu por último. É uma pulseira acompanhada de uma carta que lerei depois, sozinha.
"Eu" - Benjamin se levanta.
Sou a primeira a receber e é um par de brincos super brilhantes que amei. Agradeço e acabo ele esperar de entregar todos os dele para me levantar.
Entrego a carta que também fiz à minha mãe, junto com a pulseira que comprei para ela. Nós duas rimos quando percebemos que fizemos a mesma coisa uma com a outra. Nós somos muito sincronizadas e nossa conexão ainda existe apesar de todo esse tempo afastadas. Fico feliz com isso.
Em seguida, entrego o de Benjamin e Bruno, ambos são uma camisa chique. Depois, vem o de Ana e minha mãos estão suando quando a entrego. Tento agir normalidade enquanto ela desembrulha mas estou gritando desesperada por dentro. Será que ela vai gostar?
Mas toda a preocupação vai embora quando vejo seus olhos brilharem diante do colar.
"Nat..." - Sua voz embarga e ela me olha - "É extraordinário" - Ela se levanta - "Eu amei. Obrigada"
Ela me abraça e uma onda de eletricidade percorre todo o meu corpo. Preciso de todo o autocontrole possível para não arrastá-la até o quarto e colocar em prática tudo que imagino com ela.
"Agora é minha vez" - Ana diz.
Ela entrega o de seu pai, minha mãe e Bruno, me deixando por último. Assim que pego a caixa que me é entregue, desembrulho tudo e abro. Meus olhos lacrimejam. É um porta-retrato com led em volta, toda a moldura enfeitada com beijos que ela mesmo deu, uma foto nossa no dia do piquenique estampada.
Levanto para abraça-la e ela sussurra em meu ouvido.
"Depois, quando tiver sozinha, abre o porta-retrato e lê o que está escrito no verso da foto"
Fico curiosa e desejo chegar em casa o mais rápido possível. Porém, a noite ainda é longa. Mas, depois de quase uma hora, Vini chega e Bruno da a desculpa que iremos ver um filme juntos em seu quarto.
Nossos pais concordam e subimos, eu e Ana vamos para o quarto dela, enquanto os meninos se dirigem para o de Bruno.
"Obrigada de verdade" - Digo, assim que ela tranca a porta e senta na cama - "Pelo presente"
"Eu que agradeço" - Ela sorri - "Falando nisso..." - Ela se levanta, pega o colar que dei e o estende para mim - "Você pode colocar pra mim, por favor?"
Assinto e ela vira de costas para mim, retirando a cabeleireira ruiva da nuca e das costas. Prendo o colar demoradamente e, de propósito, faço questão de encostar em sua pele nua e exposta do pescoço.
Tenho quase certeza que Ana sente os mesmos choques elétricos que sinto quando nos encostamos, porque ela arrepia inteira quando a toco. Ela se vira para mim, ainda estou com as mãos em suas costas, o que faz meu braço contornar sua cintura. Assim que ela está de frente para mim, encaro-a por alguns segundos antes de beijá-la.
É tão bom que toda vez parece a primeira vez. Beijá-la nunca perde a graça, é como pular de paraquedas toda vez que acontece. O frio na barriga, o coração acelerado palpitando forte, a cabeça girando, todo o meu corpo pedindo e quase implorando por mais.
Nos beijamos tranquilamente até ela decidir tirar a blusa e eu molhar toda a minha calcinha no mesmo instante. Arrasto-a até a cama e retiro sua mini-saia. Agora, com ela apenas de lingerie vermelha deitada sobre o edredom, sinto todos os meus hormônios à flor da pele. Encaro-a nessa posição por alguns segundos antes de tirar minha blusa e minha calça de moletom.
Em seguida, agacho na beira da cama e beijo toda a sua coxa, do local acima dos joelhos até chegar ao seu centro. Enquanto faço isso, vou retirando sua calcinha, deslizando-a por suas pernas. Fico louca quando sinto seu cheiro e acho que estou no céu quando a lambo, sentir seu gosto é ainda melhor. A chupo por alguns minutos, me deliciando com tudo aquilo só pra mim. É até melhor que sorvete, juro.
Fazendo movimentos circulares com a língua em seu clítoris, introduzo dois dedos em sua buceta, e ela geme um pouco alto demais, o que faz eu levar minha mão disponível até sua boca e a tampar. Ela solta longos gemidos enquanto continuo chupando e quando ela está quase chegando lá, eu paro.
Beijo sua barriga, lambo seu piercing no umbigo, pego em seus peitos e retiro seu sutiã, chupando os seios tão fartos que, de tão grandes, não cabem na boca de uma só vez. Mordisco o bico como ela ama que faço e ela agarra meus cabelos enquanto solta gemidinhos, dessa vez mais baixos e controlados, mas ainda assim, cheios de prazer.
A beijo e ela tira minha calcinha e meu sutiã. Ambas estamos nuas e ela inverte nossas posições para ficar por cima de mim. Ela rebola em meu colo e estou completamente melada quando Ana introduz um dedo em mim.
Depois de algum tempo fazendo isso, ela deita na cama e entrelaça nossas pernas de um jeito que fazem nossas bucetas se encostarem. Rebolamos uma na outra, roçando nossas partes mais íntimas. Aumentamos a velocidade e está tão gostoso que não quero que acabe, mas sinto que estou chegando mais perto de gozar a cada segundo que passa. E então, no mesmo momento, eu e Ana gozamos simultaneamente, nossos líquidos se misturando um no outro, sem que seja possível distinguir qual é de cada uma. O orgasmo se espalha pelo nossos corpos e ficamos na mesma posição até a respiração voltar ao ritmo normal.
Ana deita-se ao meu lado, me abraçando debaixo das cobertas, e olho para ela. Tiro uma mexa de seu cabelo do rosto, e ela sorri para mim. Estamos a centímetros uma da outra, tanto que consigo sentir sua respiração em meu próprio rosto.
"Eu te amo" - A voz de Ana não passa de um sussurro mas eu escuto. E escuto muito bem.
Meu coração vem até a garganta e volta, minha pressão cai e sinto que vou desmaiar mas junto todas as minhas forças para dizer de volta.
"Eu te amo"
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Nosso Segredo
Fiksi PenggemarNatalie mudou-se de cidade pela terceira vez no ano após o quinto divórcio dos seus pais. Sua mãe, Elle, promete que dessa vez vai ser diferente e eles não voltarão mais, mas elas estão quebradas financeiramente. Em meio à uma cidade, uma escola e u...