006 ⟡ 𝗙𝗥𝗔𝗚𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗘 𝗠𝗘𝗠𝗢́𝗥𝗜𝗔𝗦

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𝗆𝖾𝗆𝗈́𝗋𝗂𝖺𝗌 𝗉𝖾𝗋𝖽𝗂𝖽𝖺𝗌 𝗇𝗈 𝖺𝖻𝗂𝗌𝗆𝗈

Era inegável que o demônio pistola havia deixado vestígios antes de sumir, sejam partes de seu corpo ou perdas dolorosas

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Era inegável que o demônio pistola havia deixado vestígios antes de sumir, sejam partes de seu corpo ou perdas dolorosas. Contudo, Maya não conseguia lembrar de algo sendo levado por ele, parecia que todos haviam tido uma experiência com o demônio, mas não ela; "ainda bem" diria, porém isto a deixava "com um pé atrás". Foi inevitável não vir a ela questionamentos sobre o passado. As lembranças relacionadas com a infância eram apenas uma tela em branco. Desde o dia em que fugiu, nada relacionado com o incêndio ou qualquer outra coisa apareciam em suas memórias. Kishibe cogitou na possibilidade de algo estar impossibilitado ela de lembrar, talvez um trauma ou até mesmo acidente; mas nada destas opções acalentava seu corpo, é como se algo não estivesse certo. Essa situação toda lhe causa dores horríveis na cabeça, preferia deixar tudo de lado e fingir estar plena.

No dia em que descobriu suas habilidades sub-humanas ficou extremamente curiosa, mas logo as consequências de usá-la a fizeram temer descobrir sobre sua identidade, afinal, nada do passado aparecia em suas memórias, é como uma completa desconhecida para si mesma.

Tsukaya colocou as mãos nos bolsos. A moça chegou no local onde seus novos amigos caçadores encontravam-se. Simplesmente não conseguia afastar a desconfiança em relação as ações de Makima, Kishibe parecia também não ter confiança nela, mas isto seria assunto para outro momento.

A roxeada deu uma salva de palmas quando avistou o grupo de Aki saindo do prédio abandonado. O demônio que eles tinham enfrentado portava um fragmento do demônio pistola.

Ela foi chamada por Makima para ajudá-los com a missão, mas parece que no final deu tudo certo. A ruiva também comentou que a mesma precisava se relacionar mais com seus companheiros de trabalho, conhecê-los melhor, "já que não se sabe quando vai ser a última vez que estarão comemorando e se divertindo juntos". No momento ouvindo isto a feição de Maya simplesmente não conseguia esconder a desconfiança.

— Maya-san?! - Himeno parecia bem surpresa em vê-la naquele local. — Duas vezes seguidas já. - Disse em relação a sua presença ultimamente nas "missões". Maya não tinha uma fama muito boa em participar dos trabalhos em grupo ou qualquer coisa relacionada a comemoração.

— É sempre bom fazer coisas novas. - Disse se aproximando do grupo. — Parece que vocês foram vomitados por alguém.  - Sua face tinha uma leve expressão de nojo. — Tão precisando de um belo banho.

Antes que pudesse comentar sobre a festa de boas-vindas, um Denji desmaiado caiu em seus braços.

— E um ótimo tempo de sono também. - Comentou risonha enquanto segurava com cuidado o corpo do loiro.  — Certo, antes de qualquer coisa vocês precisam de um hospital. - Prontamente todos concordaram. — Urgh! Pra alguém que não comia muito, você tá bem pesadinho, hein?! - Com ajuda de Himeno, o garoto ficou mais fácil de carregar.

(...)

O cheiro de fritura e cerveja eram fortes. Suas vozes altas e embolados tomavam o local. Um festa de boas-vindas foi organizada naquela semana. Não era algo recorrente, metade das vezes reuniões deste modo aconteciam para contar-lhes informações importantes sobre o demônio pistola.

Quase todos estavam reunidos, faltava apenas uma pessoa dos que foram convidados. Até mesmo Makima se fazia presente.

No momento em que seus pés pisaram no estabelecimento desejou imensamente nunca ter dado ouvidos a petição de Makima. Ver aquela cena horripilante e grotesca acabou com qualquer desejo de comer.

Himeno vomitou enquanto beijava Denji.

— E assim um novo trauma é conquistado. - Comentou trazendo a atenção de todos.

Podiam jurar que as emoções da noite acabaram naquele beijo, mas ver Tsukaya foi o ápice. Todos que se faziam presentes no local tinham uma certa noção da fama dela em não comparecer nas comemorações ou em missões em grupo, porém o sentimento de surpresa está mais relacionado com a imponência e aparência angelical que ela trazia consigo. Maya conquistou feitos e elogios por parte de todos que a conheciam, suas ações na empresa se comparavam aos do que há muito tempo fazem parte da corporação. Um verdadeiro prodígio.

— Garçom, traga mais dez cervejas, deixe-me ver se é o bastante para apagar está imagem horrível da minha mente. - Balançou a mão sinalizando para quem deveria trazer. Sentindo arrepios ao lembrar do acontecimento anterior, ela agora completava o grupo que foi convidado para comemorar a chegada de novos membros na corporação.

Recebeu saudações dos novos membros e piadas dos que tinham intimidade sobre sua aparição inesperada.

— Agradeça a senhorita Makima, ela parecia bem obstinada em fazer-me sair do meu "esconderijo". - Comentou fazendo a mulher rir.

— Apenas gostaria de vê-los reunidos. - Sorriu simpática. — Embora nem todos estejam aqui, fico feliz que minha mais condecorada trabalhadora possa finalmente desfrutar de um tempo tranquilo. - Levou o copo de cerveja aos lábios.

— Bem, eu realmente estava precisando de um tempo para me divertir. - Esticou os braços suspirando cansada.

— Como vai a investigação do ataque no seu apartamento? - Makima deixou, agora vazio, o copo na mesa. Ela parecia curiosa.

— Os investigadores disseram que possivelmente tudo foi causado por um demônio. - Respondeu. Tsukaya tentou encontrar soluções para este caso, desejando trazer algum alívio a mente cheia de questionamentos. — Informaram que logo as evidências podem dar respostas de qual tipo estamos falando.

— Foi um infortúnio tudo isto. - Comentou calorosamente. — Se precisar estarei disposta a ajudar com a reparação do local.

Maya prontamente negou gentilmente.

— Não será necessário, foram poucas coisas, logo tudo voltará ao seu devido lugar. - Tranquilizou.

Makima e Tsukaya jogaram conversa fora durante um longo período, ocasionando mais copos de cerveja vazios. Elas duas certamente tinham uma ótima resistência para álcool. Aki e Himeno estavam dormindo, Power somente comia, Kobeni ficou bem falante e os outros demonstravam sonolência, vale ressaltar que Denji foi ao banheiro colocar pra fora tudo e mais um pouco do que consumiu.

Maya tinha que concordar, foi uma noite até que agradável; mas nada disso mudava suas desconfianças em relação ao futuro e passado. Makima não transmitia confiança, isso é uma verdade absoluta. Muitas coisas não faziam sentido, principalmente sua existência.

Wystojix: Cara, eu fiquei quase um ano sem atualizar esse livro, perdão

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Wystojix: Cara, eu fiquei quase um ano sem atualizar esse livro, perdão. Desde já, caso ainda não tenham desistido da minha pessoa, venho pedir que deixem seus votos. Desculpe-me por qualquer erro ainda não revisei minuciosamente.

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⏰ Última atualização: Feb 20 ⏰

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