Meu passado sombrio

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Meu passado sombrio
Eu nasci de uma relação proibida. Uma humana, e um vampiro.
Minha mãe era uma humana gentil e nobre, porém era pobre. O vampiro era um homem que parecia ser um homem bondoso, caridoso e amável, nem ao menos suspeitava-se da possibilidade de ele ser um demônio sangue suga. Ele na verdade só queria satisfazer seus desejos com uma jovem e bela mortal.
Logo que minha mãe havia engravidado, ele já tinha tentado tirar a vida dela e da criança inúmeras vezes. Mas minha mãe, mesmo que ferida, sempre me protegeu.
O vampiro então a abandonou.
Então eu nasci. Uma criança amaldiçoada... Minha mãe era apedrejada sempre que saía, e maltratada por ter dado luz à um demônio. Eu sempre me culpei pelo que tinha acontecido à minha mãe. Se eu não houvesse nascido, minha mãe poderia viver livremente. E ela não teria sido abandonada por todos, até por sua família. Porém ela discordava de mim. Ela se preocupava comigo.
Sempre que eu tentava sair e falar com outras crianças humanas, elas fugiam e se trancafiavam em suas casas.
Os adultos me odiavam. Mas eu só me importava em poder tirar um sorriso de minha mãe. Ela era a única pessoa que eu amava, e que eu sabia que me amava também.
Até que um dia, meus irmãos paternos, vampiros legítimos chegaram no campo vazio em que eu estava. Disseram que eu devia morrer junto com a humana imunda que sujou a honra dos vampiros.
Eu fugi com medo, para dentro de casa. E tentei avisar minha mãe. Mas quando eu cheguei, naquela noite chuvosa eu não sabia o que me aguardava. Um de meus meio irmãos, Yugi Blood de Akuma Sakutobi, estava segurando a cabeça dissecada de minha mãe. Eu pequeno entrei em pânico. Eu corria sem parar, eu caía na lama, acabava rasgando minhas roupas de tantas quedas conforme eu ia correndo. E o Yugi me perseguia. Então eu caí num buraco e fiquei inconsciente. Meu irmão possivelmente achou que eu tinha morrido na queda, então abandonou o local.
Eu certamente iria morrer se continuasse naquela situação. Mas eu acordei, estava de dia, porém eu ainda estava machucado e dentro do buraco. Eu estava extremamente ferido. Até que uma garota chegou...
- Por quê você está chorando? – Ela estende a mão pra me ajudar a sair - Nunca pare de sorrir, quando você se sentir triste e com medo, é nessas horas que você deve sorrir mais que  qualquer outro...
Essa frase me deixou confuso, mas com o tempo eu entendi. Então eu sempre que estou em apuros, eu sorrio.
A garota me levou até a igreja para órfãos onde ela morava e tratou dos meus ferimentos.

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