O que eu não faço por você

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Pov Pedri

Dou um pulo da cama indo até Gavi antes que ele se vista, coloco as duas mãos em seus ombros o prendendo com meu corpo contra o armário. Suspiro em seu pescoço sentindo seu cheiro gostoso, do qual sou tão viciado desde que o tive assim tão perto pela primeira vez.

''Pedri...'' ele diz num tom manhoso e raivoso ao mesmo tempo.

Sorrio e viro-o de frente olhando em seus olhos.

''Eu não quero ir por que to com um mal pressentimento'' talvez isso ajude a me livrar da birra dele.

''Como assim Pedri? Acha que aquela mensagem no meu celular pode fazer Robert sei lá? usar contra nós'' na verdade eu nem estava pensando nisso e sim no sonho.

''Talvez, vai saber, ele tem cara de louco.''

Gavi segura meu peitoral e me afasta um pouco.

''Isso não é motivo para me deixar sozinho''

''Gavi, você ama crianças, eu tenho um pouco de medo delas.''

''Ta de brincadeira né?''

Ok, apesar de ser verdade a parte do medo de crianças, pois nunca soube lidar, já Gavi tem um talento incrível para elas, elas o amam.

''Eu tive um sonho...''

''Conta logo esse sonho Pedri, ta me deixando irritado''

Ele se afasta e cruza os braços, o mando sentar na cama, ele o faz e fica batendo as pernas ansioso por uma resposta, acho que devo contar a verdade do que está me incomodando.

''Sonhei que você tava loucão, queria transar comigo lá na festa de crianças'' Gavi solta uma risada.

''Eu to falado serio''

''Ok...'' ele tenta conter a risada.

''Você queria fazer sexo em lugares diferentes... é verdade isso?''

Gavi me olha franzindo o cenho.

''Não seria má ideia'' responde sorrindo malicioso, dou um tapa em sua coxa, ele segura minha mão e a coloca em seu membro fechando lindamente os olhos em uma expressão de prazer.

''Tem medo de não se controlar perto de mim em publico é isso?''

Também, mas no fundo não o quero perto de Robert, acho aquele Polonês muito esquisito.

Aperto um pouco seu pênis, ele geme baixinho pra me provocar.

''Pedri?''

''Oi...'' já estou entrando no clima quando ele abre os olhos e se levanta apressado.

''Se não for comigo, eu tava falando serio, nada de sexo''

Olho com cara de mal pra ele, quem sabe assim assusto, mas o pequeno, pega suas coisas e segue em direção ao banho. Respiro fundo tentando não gritar de ódio, o jeito é ir com ele, não só pelo sexo que duvido que ele fique sem por muito tempo, mas principalmente pra não deixar ele sozinho com aquele homão.

Me arrumo no outro banheiro, após vestir um jeans apertado e um moletom que Gavi adora quando uso, o espero na sala.

Quando ele sai do quarto e me vê pronto abre um sorriso enorme.

''Você vai comigo'' diz animado, o que eu não faço por ele?

Entramos no carro e eu dirijo como sempre, Gavi prefere assim e eu adoro estar no comando então não ligo de ser o motorista.

''To com fome Pedri, não é melhor comprar um lanche antes?''

''A gente come lá, Robert deve ter muita comida em sua casa.''

''Comida light, será que os doces das pobres crianças também serão light?''

Lembro-me do qual cuidadosa é a esposa do polonês com esse lance de comida e decido mudar o caminho até um drive thru.

Após comer Gavi me olha e ainda estou terminando meu lanche, ofereço e ele aceita, eu já estava cheio mesmo.

''Valeu...''

Observo ele comer com gosto e vejo um pouco de maionese em sua boca, passo o dedo limpando-o, mas não é suficiente e o beijo.

Gavi aperta meus ombros e sorri malicioso.

''Tá querendo que eu transe com você aqui no carro, Pedri?''

''Você me olhando assim, eu não aguento meu amor''

Ele sorri e sobe no meu colo, antes aqui do que na casa dos polacos.

Primeira BrigaOnde histórias criam vida. Descubra agora