| Capítulo 10 |

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Point Of View: Mon Armstrong

Desci para cozinha depois que a morena se levantou e foi tomar banho, resolvi preparar um café especial para ela e Ravi, sabia tudo que eles gostavam então resolvi fazer um super café para eles.

Preparei o chocolate quente do Ravi, o capuccino com canela da morena, fui rapidamente até a padaria comprar alguns pães e um bolo.

Voltei, arrumei a cozinha e quando ouvi os dois descendo rindo, me sentei como se nada estivesse acontecendo.

— Uou! – O garoto exclamou, levando as mãos a boca. – É tudo para nós?

— Sim, meu amor. Resolvi preparar um café da manhã especial para vocês. – Ele saltou dos braços de Sam, e veio em minha direção se ajeitando para sentar no meu colo e começar a comer.

— Ninguém nunca fez isso tudo para mim, fora a mamãe, é claro, e a tia Kade. – Dei risada e Sam passou por trás de mim, acariciando levemente meus ombros.

— Bom dia, senhorita Armstrong.

— Bom dia, Sam. – Falei sorrindo para ela.

— Eu estava pensando, nós poderíamos sair hoje.

— Para onde a madame gostaria de ir?

— Queria levar Ravi ao clube e passar a tarde lá com você.

— Adoraria ir ao clube, vamos tomar café e vamos para lá. – Ela me olhou feliz e Ravi parecia eufórico.

— Eba! – Nós terminamos o café e nos arrumamos.

Enquanto eu me trocava, Sam chegou por trás e me abraçou, beijando meu pescoço.

— Então, minha linda, realmente me perdoou?

— Sim, Sam, quero você ao meu lado, não quero você distante e nem quero te fazer chorar. Só quero você bem e feliz.

— Vou ficar bem e feliz se ficarmos juntas.

— Deixa eu te perguntar uma coisa, aquele dia que minha mãe estava aqui, ela te disse algo?

— Não! – Ela ficou séria, desviando o olhar. Me virei para ela e a fiz me olhar.

— Eu te vi sair chorando, não precisa mentir para mim.

— Mon, não foi nada demais. Ela apenas quer te proteger, só isso.

— Bom, se a senhorita se lembrar de algo a mais, pode me contar, estarei aqui.

— Tudo bem, agora vamos!

Eu sabia que a senhorita Pohn Armstrong jamais dava pontos sem nó e ela já afastou tantas mulheres de mim, que não me surpreenderia se ela estivesse tentando isso novamente, mas eu não deixaria ela afastar Sam ela era diferente não era como as outras.

Com Sam eu queria casar.

Nos arrumamos e fomos para o clube. Eu estava um pouco nervosa, pois Sam começava a tirar a roupa, ficando apenas com um short e a parte de cima do biquíni, que chamava muita atenção.

Eu não queria dar um piti de ciúmes, respirei fundo e olhei em volta. Tinham uns dois rapazes babando em Sam, me contive e tomei minha água que estava ali.

Do nada, Sam olhou para minha cara, depois olhou para os rapazes e veio para perto de mim, me dando um selinho. Eu não esperava que ela fosse fazer aquilo em público, afinal, as coisas eram novas para ela.

— Algum problema, ciumentinha?

— Não estou com ciúmes!

— Mon, está escrito na sua testa as mil maneiras de matar os dois ali.

Catfish | Monsam VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora