| Capítulo 15 |

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Point Of View: Rose Beckett

Hoje era dia da consulta da pequena Maya, ela já não vinha há alguns dias e eu não conseguia contato com o orfanato. Estava preocupada, pois algo podia ter acontecido.

Eu estava andando de um lado para o outro quando a garotinha adentrou a sala feliz, ela estava bem vestida e feliz, parecia bem.

— Oi, tia Rose!

— Oi, amor.

— Bom dia, desculpe o atraso, mas a lindinha não queria acordar.

— Tudo bem! – Respondi um pouco enérgica para a mulher que estava segurando uma boneca e uma blusa de frio da pequena, e me dirigi para Maya. – Como você está, hein minha loirinha?

— Bem! – Ela falou sorrindo, se sentando em minha cadeira.

— Por que não veio nos outros dias?

— A mamãe estava me levanto em alguns médicos.

— Mamãe?

— Aham, ela é minha mãe.

— Prazer, sou Mon Armstrong. Adotei a Maya há algumas semanas, e levei ela em alguns especialistas. Só queria...

— Ter certeza? É compreensível! Eles fizeram exames?

— Sim...

— Você os trouxe?

— Claro. – Ela os entregou a mim e resolvi baixar a guarda.

— A propósito, sou Rose Beckett, e desculpe ser tão ríspida, apenas estava preocupada com Maya.

— Sem problemas, doutora Beckett.

— Me chame apenas de Rose. – Ela sorriu e eu fui ver os exames da pequena. Ao abrir, eles pareciam piores, então resolvi pedir alguns exames por precaução, talvez aqueles estivessem errados. Passei algumas horas analisando Maya e depois deixei que ela saísse para a sala de brinquedos. – Você quis adotar ela mesmo sabendo da gravidade da doença?

— Sim, eu trabalho no orfanato com a papelada e sempre fui apegada a ela. Não acho justo ela ser sempre rejeitada pela doença.

— Você tem noção da gravidade.

— Claro, tenho pesquisado muito, por isso levei ela em alguns especialista.

— Algo bom?

— As mesmas opiniões...

— Sinto muito... Mas sabe, tenho alguns colegas no Brasil que estão com alguns tratamento novos que tiveram bons resultados e alguns casos de cura.

— Jura?

— Sim, o problema é que é um tratamento um pouco evasivo e ela é só uma criança.

— Não gostaria de vê-la sofrendo.

— Nem eu! Podemos estudar possibilidades melhores para ela, ver esses tratamentos e tentar da forma mais tranquila possível.

— Podemos, só fico surpresa com o fato de ser no Brasil.

— Por que?

— Longa história...

— Pode me contar qualquer dia durante um café? – E lá vou eu novamente, flertando sem controle.

— Por que não? – Ela foi ate a pequena e deu a mão para ela. – Vamos, querida.

— Mas já?

— Já, amor.

— Eu queria brincar mais...

— O que acha de brincarmos em casa?

— De carrinhos? – Ela falou animada.

Catfish | Monsam VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora