The Stripper (Alex & Henry - firstprince) - Adaptação

27 - Uma Nova Aliança

Alexander Claremont-Diaz'es Point of View.

Sabe depois de um dia cheio, quando você deita na cama e reflete sobre tudo o que aconteceu? As situações passam como um filme de tudo que você viveu no dia. Momentos bons e ruins, todos eles se recriam na sua mente com o menor dos detalhes, lhe fazendo sorrir ou chorar.

Depois do momento no carro com Henry, ficamos conversando por pouco tempo na frente de meu prédio.

"- Tem certeza que não quer dormir comigo? - Henry perguntou assim que desligou o carro.

Era tentador a ideia de ir para sua casa e dormir em seus braços. Se é que iríamos dormir, é claro.

- Eu quero muito, mas não é o certo ainda.

Henry me fitou sem entender.

- Eu não sei qual é o seu medo, Alec, somos adultos.

- Eu sei, e sei que você não entende. Mas isso não vem ao caso agora.

- Me dê ao menos um motivo?

- Não quero que falem nada, não quero ser apenas mais um. - Falei olhando fixamente em seus olhos.

Henry semicerrou os olhos, e delicadamente tocou em meu rosto.

- Você nunca seria apenas mais um, isso eu lhe garanto. - Falou de forma sincera.

- Por que diz isso?

Henry sorriu, e apertou as mãos no volante.

- Eu não sou bom falando essas coisas, Alex. - Pela primeira vez, Henry ficou sem jeito.

- Diga.

- Outro dia eu digo, ok?

Eu sorri para Henry, negando com a cabeça.

- Eu prometo que direi. Agora não é a hora certa.

- E quando será?

- Isso é um segredo, Sr. Claremont-Diaz. - Henry falou roubando-me um beijo.

- Quer entrar? - Perguntei sorrindo.

- Você é insaciável mesmo?

- Talvez eu seja. - Falei soltando uma piscadela para ele.

- Deus ouviu minhas preces.

Soltei uma risada junto de Henry.

- Agora sério, eu não vou entrar. Não ficaria bem, suas amigas estão aí, então é melhor não.

- Certo, então eu já vou.

- Tudo bem, Alec. Tenha uma boa noite.

- Boa noite, Sr. Fox. - Falei bem próximo aos seus lábios.

O loiro veio com o impulso para me morder, e então me afastei.

- Sonhe comigo, Henry. - Falei saindo do carro.

O loiro fitou-me com um sorriso. Eu já do lado de fora, aproximei-me da sua janela que estava aberta.

- Eu sempre sonho, Sr. Claremont-Diaz.

Sorri, aproximando-me dele para depositar um beijo calmo em seus lábios tão macios.

- Até mais.

- Até mais,Alec."

Eu abri os olhos sentindo o meu celular vibrar. Tateei com as mãos sobre o edredom, pegando o pequeno aparelho no qual destravei. Uma mensagem.