29 - Momentos

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Alexander Claremont-Diaz'es Point of View.

Abri os olhos apenas para ter a certeza que não estive em um sonho. Estávamos exatamente onde nos amamos na noite passada, no chão da sala perto da lareira que a essa hora não havia mais fogo. Olhei para o aparador e vi as duas taças de vinho vazias que só bebemos depois, apenas de samba-canção e cabelos molhados, entre risadas e olhares intensos. Olhei para nossas roupas espalhadas pelo chão e foquei no moletom de Henry, tive vontade de pegá-lo para sentir seu perfume doce. Só que me dei conta que não precisava, pois já tinha o dono do perfume deitado ao meu lado, de bruços com suas costas nuas e o restante de seu corpo coberto pelo lençol escuro que havia ali. Seus cabelos estavam perfeitos, a vontade de passar minhas mãos por eles foi enorme e não me contive, apenas deixei o momento me levar.

Passei minhas mãos por suas costas nuas indo de encontro aos seus cabelos, no qual relaxei minha mão e comecei um carinho ali, pude notar as marcas em seu pescoço que denunciavam exatamente o que tínhamos feito noite passada, as marcas do amor.

Amor. Henry me amava e eu o amava, perdidamente e enlouquecidamente, aquele homem é meu início e meu fim. Sim, ele é. Minha droga, meu dono, meu paraíso no inferno.

Comecei a distribuir beijos pelas marcas que haviam no pescoço dele, foi quando o loiro deu sinais de que havia acordado.

- Se toda vez que fizermos amor você me acordar desse jeito, teremos que fazer amor pra sempre! - Disse com aquela voz rouca, arrastada, cheia de dengo.

- Se isso for um pedido, você terá que ser mais claro. - Sussurrei em seu ouvido cheio de segundas intenções. Dando uma pequena mordida em sua orelha ao final.

Segundas intenções que não passaram despercebidas por Henry, que se virou totalmente nu, com sua pele branca e macia, que eu poderia ficar admirando por longos anos. E me puxou para seu colo, sentando logo em seguida comigo, colando sua boca no meu ouvido para dizer.

- Eu não costumo pedir, Sr. Claremont-Diaz, isso claramente foi uma ordem. - disse com seu jeito prepotente e único, aquele jeito que me arrepiava dos pés a cabeça.

Henry começou a passar suas mãos pelas minhas costas nuas enquanto distribuía beijos pelo meu pescoço, e apenas aquilo já estava me deixando fora de si. Segurei seus cabelos bagunçados, e soltei uma pequena risada ao lembrar novamente do que tinha acontecido, não só ontem, mas o final de semana inteiro. Foi quando Henry parou o que estava fazendo e me olhou com uma carinha bem engraçada.

- Estou lhe causando cócegas, Sr. Claremont-Diaz? - o empresário disse de uma maneira fofa, que me fez rir novamente.

Henry me olhou com cara chateada por ter cortado o momento sexy dele. Foi então que decidi provocá-lo um pouquinho.

- O quê, Sr. Fox perdeu o jeito da coisa? - Disse da maneira mais sarcástica que pude.

- Está brincando com fogo, Sr. Claremont-Diaz.

- Não tenho medo de me queimar. Vamos, me mostre o que sabe. -Provoquei arrastando cada palavra do jeito mais sensual que pude.

Eu podia ver o fogo nos olhos de Henry e eu sabia que eu sairia queimado com certeza, mas estava torcendo por isso, eu precisava do toque dele, quase como que um viciado precisa de sua droga. E ele era a minha droga. Havia desejo naquele olhar, que agora tinha um tom escuro, tão escuro que dava intensidade ao momento. Nós ficamos nos olhando, uma batalha já perdida por mim, que logo desviei para sua boca, convidativa, carnuda.
Quase não tive tempo de pensar em voltar meus olhos de encontro aos seus, quando Henry colou seu corpo no meu e tomou meus lábios em um beijo avassalador.

Ele me beijou com fúria, com excitação, com força, eu me perdia a cada segundo, uma de suas mãos foi de encontro à minha nuca. Ele enfiou a mão entre meus cabelos e puxou pra trás, tendo total acesso do meu pescoço pra si. Gemi quando ele começou a chupá-lo, o que claramente estava me deixando no limite, e ele sabia. Mas ele também estava jogando, e eu iria mostrar para ele que eu também sabia jogar, e muito bem.

The Stripper (Alex & Henry - firstprince) - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora