Minha outra pequena metade.

Prólogo.

[Notas da autora]

Essa foi minha primeira fanfic Jikook,  muito amada e odiada, porque os personagens não são humanos, tem uma cultura diferente, e alguns leitores não conseguem interpretar alguns dos universos que escrevo.

Enfim, postei novamente a pedido de muitos leitores, e no momento estou nostálgica com a ida dos meninos para o exército.

🐥🐰

Todos estavam com a atenção voltada para o pequeno novo integrante do bando do sul, o filhote do líder, um bebê alfa fofo que rapidamente virou celebridade entre os ômegas adultos. E como seu sangue é de origem pura, o crescimento aparentemente consegue ser acelerado, assim como de um filhote de lobo.

O bando do sul vive em uma sociedade fechada e socialista no interior da floresta, em meio a natureza, eles tem a própria cultura e tecnologia, tudo longe da bagunça humana, os lobos não se aproximam dos humanos da cidade ou aldeias vizinhas, ambas as raças não se misturam.

O filhote tem apenas sete meses de vida, sendo bastante esperto e brincalhão. Ele é gorducho, e gosta de brincar mexendo as pequenas pernas de maneira rebelde e agitada, no colo de sua mãe lobo.

Seus lábios finos tem um biquinho adorável, enquanto ele murmura barulhinhos baixos, como se estivesse tentando participar da conversa animada dos adultos presentes. Os pés balançam levando o par de meias azuis, parecia querer correr e andar junto com as outras crianças, essas que brincavam no canto da sala.

— Ele é bem agitado, né? — Uma das mulheres o observou espernear no colo da mãe, a todo custo tentando sair para ir ao chão e aprontar suas travessuras de bebê atentado.

Jungkook tem energia de sobra durante o dia e a noite, causando certo trabalho aos pais na preciosa hora de dormir, pois o pequeno alfa tem bastante bateria para espernear, chorar, gritar, engatinhar para lugares perigosos, e principalmente colocar coisas não comestíveis na boca, levando em consideração, que os dentinhos da frente estavam por nascer.

— Nem me fale. — A mãe do bebê sapeca o ajeitou novamente em seu colo, com ele agora deitado de barriga para cima.

O menino levantou os bracinhos, quando a ômega mãe mostrou-lhe a mamadeira com suco de melancia. Ele soltou uma risadinha gostosa antes de colocar o bico de silicone na boca e sugar ferozmente o líquido rosado e doce, os olhos redondos e grandes ainda olhavam curiosos prestando atenção nos adultos. 

— Ele só para quando é a hora de comer, as vezes não funciona, ontem ele quis comer de cabeça para baixo no sofá da sala. Não sei onde esse menino tira essas coisas.

A mãe suspirou acariciando os cabelos lisos e escuros do bebê de olhos grandes. E mesmo com a aparência cansada, ela sorria orgulhosa do filhote.

— Sempre me disseram que um filhote alfa valia por vários, e só acreditei tendo na prática um filhote alfa, e ainda acho que o meu filhote vale por uma creche inteira. Mas sabe, eu não trocaria isso por nada neste mundo, faria tudo de novo, as noites mal dormidas e toda a dor do parto para dar a luz ao meu precioso Jungkook. Achei que o amor que eu sentia pelo meu alfa fosse grande, no entanto, quando meu filhote chegou ao mundo, percebi que nem se compara, é algo surreal ser mãe. — Essas são as palavras de uma mãe conectada ao seu filhote, e fez os ômegas em volta se derreterem e sorrirem compreendidos, pois todos na roda tinham seus filhotes.

Se conectar de maneira tão bonita com o filhote era mágico e insubstituível para os ômegas, eles consideram uma dádiva da grande mãe lua conseguir conceber e trazer vida ao mundo, continuar a linhagem.