𝙸𝙸. 𝙳𝚛𝚎𝚊𝚖𝚜 𝙰𝚗𝚍 𝚂𝚎𝚌𝚛𝚎𝚝 𝚂𝚒𝚐𝚗𝚊𝚝𝚞𝚛𝚎𝚜

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୧ ‧₊˚🩸⋅♡

"De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto."

Vinícius de Moraes.

TW: Violência contra menores.

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NARRADOR ON

Sob a brisa outonal que agitava suavemente as folhas das árvores, a menina de cabelos negros corria despreocupada pela grama macia, aproveitando cada instante de diversão. Porém, um súbito soprar de poeira interrompeu sua alegria, fazendo-a lamentar enquanto tentava afastar a poeira de seus olhos.

- Calma, querida. - A voz suave da mulher se aproximou. - Deixe-me ver isso.

Com ternura, a mãe segurou o rostinho da menina em suas mãos, sorrindo gentilmente enquanto removia delicadamente a poeira dos olhos. Com olhos azuis brilhantes, repletos de lágrimas, a menina olhou para a mãe, formando um pequeno biquinho nos lábios. Um sopro suave da mãe ajudou a limpar a poeira irritante.

- Está se sentindo melhor agora? - Perguntou a mulher, recebendo um aceno afirmativo. - Então vá brincar um pouco mais, logo iremos para dentro.

Com um sorriso renovado, a menina voltou a saltitar pelo quintal. Uma borboleta colorida passou voando por ela, atraindo sua curiosidade, e ela seguiu a borboleta, observando-a dançar sobre o gramado.

- Mamãe, olha só! - A menina chamou, animada, apontando para a borboleta. - Viu, mamãe?

Entretanto, quando virou-se para compartilhar sua descoberta, tudo ao seu redor desapareceu. O quintal e a natureza desvaneceram, dando lugar a uma sala apertada e escura. Um grito de desespero escapou da menina, clamando pela mãe enquanto lágrimas desciam pelo seu rosto.

Um estrondo de porta reverberou no ambiente, seguido por risadas sombrias e perturbadoras. Passos se aproximaram rapidamente da pequena, e então...

Luana despertou abruptamente na cama, ofegante e com o coração disparado. Seu celular tocava suavemente, perdido entre as cobertas. Recuperando-se do sonho angustiante, ela jogou as cobertas para o lado, ouvindo o celular cair no chão com um baque.

Sentando-se na cama, ainda atordoada, Luana arrastou-se até a janela e abriu as cortinas. Raios de sol tentavam penetrar o céu pesado e nublado. Um pássaro pousou brevemente na janela antes de voar novamente. O cenário a fez sorrir antes de sair do quarto.

𝐌𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐫 ━━ 𝙹𝚊𝚜𝚙𝚎𝚛 𝙷𝚊𝚕𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora