Capítulo 3.

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Kim, é considerado o garoto mais bonito da escola. Repetiu duas vezes a última série. É capitão do time de futebol, e alguém muito inteligente em outras coisas.

O garoto adentrou no colégio, disposto a conquistar o seu colega de classe, o Porchay. O qual aparentava ser bastante suculento para o seu paladar.

Ao entrar na sala, pôde ver o seu alvo sentado no fundo, no lugar onde ele sempre sentou. Kim não irá perder esta oportunidade...

Caminhou lentamente entre as carteiras, não havia tantos alunos, já que ainda não havia tocado o sinal.

- Eu sento aí, sabia?

O Kittisawad retirou seus fones, e olhou para o mais alto à sua frente.

- E daí?

- E daí que este lugar ao seu lado parece muito mais interessante do que qualquer outro. - O garoto rebateu, com um sorriso sedutor.

- Não preciso da sua companhia. - Chay ditou, fazendo Kim sorrir.

- Oh, Porchay, não seja tão resistente. Eu poderia tornar a sua estadia aqui muito mais emocionante.

- Não tenho interesse em suas promessas vazias.

- Promessas vazias? Que fofo.

Kim sentou-se ao lado de Porchay. Ele estava disposto a tentar a sua mente toda a aula.

O professor iniciou a aula, mas Kim, em vez de focar no conteúdo, direcionou sua atenção para o desafio que representava Porchay.

Ele decidiu quebrar o gelo de forma sutil, fazendo perguntas que mostrassem um interesse genuíno.

- Então, Porchay, Banguecoque é muito diferente de Los Angeles, né?

- Por que você se importa? - Chay rebateu desconfiado.

- Acho interessante conhecer as histórias das pessoas.

O Theerapanyakul continuou com perguntas leves sobre a mudança de Porchay, sua impressão sobre o colégio, e até mesmo seus gostos pessoais.

Ele tentou criar um ar de curiosidade, mostrando que estava disposto a conhecê-lo além da superfície.

Mas Porchay não diz nada do que ele quer. Ele não diz nada sobre sua pessoa, ele só diz palavras necessárias e isso faz com que Kim fique ainda mais curioso sobre o garoto.

É impossível flertar com uma pessoa que não lhe dá a mínima, e nem olha em seus olhos.

- Quem sabe, talvez a gente descubra que temos mais em comum do que imagina. - Kim murmurou, e Chay soltou uma risada sarcástica.

- O que poderíamos ter em comum? Me dê um exemplo.

- Para isso você tem que deixar eu conhecer você melhor... - O sorriso largo de Kim, fez Chay querer soca-lo.

- Eu não tenho interesse algum em conhecê-lo, não foi desta vez.

A aula se desdobrava em uma troca silenciosa de olhar, por parte de Kim, gestos e palavras, criando uma narrativa paralela à explicação do professor.

O professor propôs um trabalho em dupla, e Porchay já queria sumir, ele odeia ter que interagir com alguém. E principalmente agora, que há dois doidos querendo se meter em sua vida.

Enquanto os alunos formavam suas duplas para o trabalho, o professor anunciou a atividade que envolveria a criação de um projeto significativo. Kim, olhando de relance para Porchay, teve uma ideia provocativa.

- Lembrem-se, este trabalho não é apenas sobre o conteúdo acadêmico, mas também sobre aprender a colaborar com seus colegas. - O professor ditou.

- Chay, podemos fazer juntos? - Macau se aproximou indagando.

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