Quando acordaram, era em torno de 9h da manhã. Eles foram acordados por Nana, que deu uma notícia não muito boa. Ela recebeu a notícia de que Vegas teria sofrido um acidente de carro na noite anterior.
Eles se arrumaram rapidamente, antes de descer para pegar o carro. Nem comeram nada.
No caminho em direção ao hospital, foi tudo em silêncio. Chay estava tenso, assim como o outro. Ao chegar no hospital, Pete já estava lá, com Macau e Khun.
O Pongskorn tinha uma expressão chorosa no rosto. Quando o Chay chegou correu para abraçá-lo, sendo confortado pelo Kittisawad.
- Foi culpa minha, Chay...
- Vai ficar tudo bem, meu amor. Não foi culpa sua, tenho certeza! - O Kittisawad tentou acalmá-lo também.
- Como ele está? - Kim perguntou, evitando o olhar para não demonstrar a preocupação que sentia.
Pete suspirou antes de responder:
- Os médicos estão fazendo o possível. Os ferimentos são sérios, mas estão estabilizando-o.
Chay abraçou Pete novamente, tentando oferecer conforto, enquanto Kim permanecia sério, com os pensamentos tumultuados.
- Eu deveria tá lá com ele... - Pongskorn murmurou, soluçando.
- Não, Pee, não pense assim. - Chay tentou acalmar, mas as palavras soavam impotentes diante da situação.
O tempo na sala de espera parecia arrastar-se, cada minuto uma eternidade de preocupação. Uma enfermeira se aproximou, chamando o nome de Vegas. O grupo se levantou, olhando para ela em busca de qualquer sinal.
Alívio percorreu o grupo quando a enfermeira esclareceu que, apesar dos ferimentos sérios, Vegas não estava correndo perigo.
- Graças a Deus... - Murmurou Pete, apertando levemente as mãos de Chay e Tankhun, que soltaram um suspiro de alívio.
- Vamos esperar por notícias então. - Disse Macau, com o semblante mais tranquilo.
- O que aconteceu, Pee?
- Eu não sei muito bem. Ele foi conversar com os meus pais, e ele aparentava estar muito bravo, fui tentar conversar com ele e acabamos brigando e ele saiu louco! Eu estou perdido, eu não sei o que está acontecendo.
O Pongskorn ditou, enquanto afundava o rosto contra o peito de Kim. O qual abraçou o fortemente, dando-lhe apoio que ele precisava.
- Está tudo bem, Pee, não precisamos mais nos preocupar! - Disse Kim.
Eles sentaram-se, esperando pelo momento de que eles pudessem ver o Kornwit.
Porchay sentou-se ao lado do Theerapanyakul, ele estava com muito sono, por isso acabou cochilando no ombro de Kim.
- Kim, leva o Porchay para casa, ele aparenta estar cansado! - Tankhun sugeriu, vendo o garoto dormir. - Nós iremos ficar aqui com o Pete, não se preocupe!
- Certeza?
- Sim, obrigado por virem até aqui! - Pete agradeceu.
- Então, eu irei levá-lo para casa, mas qualquer notícia, nos avise, por favor! - O Theerapanyakul pediu, e os amigos acenaram rapidamente. - Chay, acorde! Vamos, eu vou levar você para casa.
O Kittisawad despertou um pouco desnorteado, ele estava sentindo muito sono. Ambos se despediram dos amigos, e caminharam em direção ao carro. Chay apenas se jogando sobre o banco do carona.
- Podemos passar em uma lanchonete? Eu estou com fome. - O mais novo sugeriu, colocando o cinto.
- Certamente, podemos. - Kim respondeu, ligando o carro.
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Amor Inesperado
RomantizmPorchay Kittisawad, um jovem solitário e desconfiado, deixa para trás sua vida em Los Angeles, para tentar largar o passado, que para ele é um pesadelo. Embarca para Banguecoque juntamente com a sua avó, para tentar esquecer tudo que ele já passou. ...