Capítulo 17.

258 44 31
                                    

Algumas semanas se passaram e muita coisa aconteceu. Dentre elas encontros, saídas noturnas, momentos e risadas no relacionamento de Kim e Porchay.

Eles estavam bem. Muito bem. Kim sempre muito paciente, esperando pelo o outro. Dando espaço e tempo para Chay, quando sabe que ele precisa.

A evolução de Chay, era quase que radical. Ele estava mais paciente, compreensivo e... Carente. Ele está muito carente. Por isso, às vezes sai de casa tarde da noite para ir à casa de Kim.

O dia não estava tão cansativo somente para Kim, que precisava treinar e treinar para poder jogar no campeonato que estava próximo.

Era sábado, às 10h da manhã e o Theerapanyakul ainda dormia. Porchay adentrou em seu quarto em silêncio, ele havia acabado de voltar do shopping com a sua avó e Tankhun.

Ele resolveu entregar o presente que ele havia comprado para ele, já que era tarde, e Kim não costuma dormir até tarde. Então, ele estranhou.

Ao se aproximar de Kim, Chay notou que o Theerapanyakul estava com febre. Preocupado, colocou a mão na testa do mais velho e confirmou suas suspeitas. O calor excessivo indicava que algo não estava bem.

Sem hesitar, Chay pegou um termômetro na mesa de cabeceira e fez a medição da temperatura de Kim. Ao ver o resultado, sua expressão preocupada se acentuou.

- Kim, acorde! - O Kittisawad exclamou. - Que horas você chegou do treino ontem, Kimhan?

O Theerapanyakul, ainda meio sonolento, abriu os olhos ao ouvir a voz de Porchay.

Ele respondeu com voz fraca:

- Cheguei por volta das 2h, eu acho. O treino foi puxado.

Chay continuou a examinar Kim, percebendo o quão cansado e exausto ele parecia. A preocupação estava estampada em seu rosto.

- Você está com febre, Kim. Acho melhor chamar um médico.

- Um médico? Não seja exagerado, eu estou bem, apenas me sentindo um pouco tonto.

- Você já comeu alguma coisa? - O outro assente.

- Onde você estava? Eu fui à sua casa hoje cedo, você não tava lá. - O Theerapanyakul murmurou.

- Eu fui ao shopping com a vovó e o seu irmão, inclusive avisei você ontem!

- Ah, verdade. Eu me esqueci completamente.

- Pega mais leve nos treinos, por favor! Eu sei que esse campeonato é algo significativo para você, mas não pode fazer excessivamente...

- Não dá! O campeonato está mais próximo, e eu sinto que ainda não está bom.

- Porra, tu é um capitão do time, como não é bom? - Chay indagou. - E outra que você não deve carregar o time todos nas costas. Há limites!

- Fica aqui comigo? - O Kittisawad assentiu.

- Eu só vou buscar o remédio para você. - O mais novo ditou, levantando-se. - Ah, trouxe para você completar a sua coleção!

Era um conjunto de um cordão e anel. Kim tinha vários acessórios, e o Kittisawad apenas quis presenteá-lo...

- Caso não goste, morra. - O mais novo saiu do quarto, deixando o Theerapanyakul sorrindo sozinho.

Após alguns minutos ele retornou, com um copo com água e uma cartela de remédio.

- Desde quando você começou a ter esse bom gosto? - Kim o provocou, e Chay apenas se jogou em cima de seu corpo.

- Eu te conheço muito bem.

Amor Inesperado Onde histórias criam vida. Descubra agora