A sala estava silenciosa, a tensão pairando no ar como uma tempestade iminente. Porchay e Porsche estavam trancados no escritório de sua avó, decidiram que iriam tentar conversar. Mas eles apenas se encaravam.
Os olhos cheios de ressentimento e dores não ditas...
- Não adianta me olhar desta maneira, pois você não me intimida. - Chay quebrou o silêncio, seus olhos nublados e tristes outra vez.
- Por que não admite o que fez? Todos me veem como um vilão!
- Eu era apenas uma criança, não tive culpa pela a morte de nossos pais... - O Pachara o interrompeu rapidamente.
- Você não tem o direito de falar sobre nossos pais! - A voz de Porsche ecoando pela sala.
- E você tem? - Porchay retrucou, sua voz igualmente alta. - Você que me abandonou quando eu mais precisava de você!
Porsche avançou em direção a Porchay, seus punhos cerrados. O Kittisawad recuou instintivamente, mas não teve tempo de se afastar completamente. Porsche agarrou a frente de sua camisa, puxando-o para perto.
- Você é o motivo pelo qual eles se foram, Porchay! - Porsche rosnou, seu rosto a centímetros do de seu irmão.
- Eu era apenas uma criança, Porsche! - Porchay gritou, empurrando Porsche para longe. - Foi um acidente!
Porsche tropeçou para trás, mas rapidamente se recuperou. Ele avançou novamente, mas desta vez Porchay estava pronto. Ele desviou do soco de Porsche, e empurrou o irmão contra a parede.
- Você não pode continuar me culpando pelo resto da sua vida, Porsche! - Porchay gritou, segurando Porsche contra a parede.
- E você não pode continuar fingindo que nada aconteceu! - Porsche gritou de volta, empurrando Porchay para longe.
Eles continuaram a brigar, trocando insultos e acusações. A briga continuou até que ambos estivessem ofegantes e exaustos.
Chay em meio às lágrimas, ele estava exausto por estar sendo acusado por uma pessoa que ele tanto ama. Ele não sabe o que passa pela cabeça de seu irmão, mas se um dia ele estiver disposto a pedir perdão, ele não irá pensar duas vezes.
A discussão entre Porchay e Porsche estava atingindo um ponto crítico. As palavras duras e acusações voavam pelo ar, cada uma delas atingindo Porchay como uma flecha.
Ele podia sentir a raiva e a mágoa de seu irmão, e isso estava começando a afetá-lo fisicamente.
- Ok, me acuse o quanto quiser. Eu não quero discutir sobre isso, porque algo que me deixa muito mal. - O Kittisawad iniciou, começando a sentir pontadas em seu peito.
- Você não entende... - Porsche estava dizendo, mas as palavras de seu irmão estavam começando a se misturar em sua mente.
Porchay tentou responder, mas tudo o que saiu foi um gemido baixo.
Ele podia sentir uma pressão crescente em seu peito, como se alguém estivesse apertando seu coração.
- Porchay? - Porsche perguntou, sua voz cheia de preocupação.
Porchay tentou responder, mas a sala estava começando a girar. Ele podia ver a expressão preocupada de Porsche, mas estava ficando cada vez mais difícil se concentrar.
- Eu... eu não me sinto bem... - Porchay conseguiu murmurar antes que sua visão começasse a escurecer.
Ele podia ouvir Porsche chamando seu nome, mas o som parecia distante e abafado. Ele tentou se agarrar à consciência, mas a escuridão estava se fechando rapidamente.
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Amor Inesperado
RomantikPorchay Kittisawad, um jovem solitário e desconfiado, deixa para trás sua vida em Los Angeles, para tentar largar o passado, que para ele é um pesadelo. Embarca para Banguecoque juntamente com a sua avó, para tentar esquecer tudo que ele já passou. ...