Draco Malfoy e o Espelho de Ecidyrue

Através do Alçapão

Os exames do primeiro ano foram mais difíceis do que Draco esperava. Eles foram aterrorizantes na primeira vez, quase o paralisaram ​​pelo medo de que ele terminasse o ano atrás de Granger e do que seu pai diria. Ele esperava passar por eles tranquilamente dessa vez, mas os  exames escritos naquele forno horrível e sufocante que chamam de sala eram quase tão exaustivos quanto na linha do tempo azul. Parecia que ele tinha sido indiferente em sua abordagem aos estudos, dificilmente concentrado durante a maior parte das semanas antes dos exames com Potter na mesa deles. Ele olhou para seu exame de História da Magia em particular e por um longo período mal conseguia lembrar o que era um goblin. Se ele falhasse completamente, porém, ele apenas culparia uma concussão persistente. Ele tinha feito muito pior este ano para irritar seu pai do que simplesmente ter notas mais baixas nas provas do que uma garota nascida trouxa.

Os exames práticos foram embaraçosamente fáceis em comparação. Ele fez o abacaxi de Flitwick sapatear. Ele transformou o rato de McGonagall em uma caixa de rapé, o que seu trabalho extra de Transfiguração no Natal tornou uma tarefa emocionante, a ponto de ela declarar que a caixa dele era uma das mais bonitas que ela já tinha visto em sua prova - ele havia exagerado com o Turquesa africana, ele tinha que confessar, mas estava entediado. E a Poção do Esquecimento para Severus era tão fácil que ele poderia ter feito a sua e a de Longbottom para ele, se não tivesse certeza de que Severus o pegaria.

Potter estava uma bagunça o tempo todo, tendo pesadelos com Voldemort e ficando cada vez mais paranóico. Draco sabia que o trio de Potter acabaria em algum tipo de perigo no final do ano, por causa de todos os pontos da casa que ganharam no último minuto. Então ele não poderia exatamente chamar aquela paranoia de irracional. Ele ficou se irritou com Granger, que saiu de seu exame de História da Magia cantarolando. "Isso foi muito mais fácil do que pensei que seria", disse ela ao passar no pátio. Ele nobremente resistiu ao impulso de testar o feitiço Densaugeo nela.

O fim dos exames foi estranhamente mórbido para ele, em contraste com a alegria infantil que provocava em todos os outros. Ele percebeu que a ansiedade que lentamente o oprimia ainda mais a cada exame concluído não era por suas notas, mas pela progressão no tempo que elas representavam. O que o assustou não foi Potter enfrentando o Lorde das Trevas este ano. Ele tinha fé de ter conseguido não bagunçar muito a linha azul. Ainda deve dar certo para seus idiotas da Grifinória. O que o incomodou foi o que veio depois para ele mesmo. Enfrentar um Voldemort enfraquecido parecia aproximadamente proporcional, se não ligeiramente superado, à perspectiva de enfrentar seu pai.

Ele faltou ao Salão Principal para jantar, pegando comida dos elfos domésticos. Ele estava deitado na cama, jogando a varinha para cima e para baixo no ar, até tarde da noite, quando a voz de Theo o chamou. Ele acenou com a varinha para abrir as cortinas sem se sentar, olhando para Theo e se perguntando que tipo de coisas Theo havia escrito sobre Draco para seu pai durante o ano. Por que Draco não estava ativamente ameaçando ele e seus amigos contra isso? "Se isso não for importante, Theo," Draco suspirou com um bocejo, "eu não ficarei satisfeito, você sabe. A atração de ver seu rosto não é suficiente para justificar perturbar minha prática de magia de sangue."

Theo ficou pálido, ainda pior em contar quando Draco estava brincando do que Weasley. "Oh, er, desculpe, é só que... há alunos da Grifinória para você na entrada da sala comunal. Fora depois do toque de recolher. E não apenas um desta vez. Muitos deles."

Draco franziu a testa. "Por que você simplesmente não os denunciou e os colocou em apuros?"

"Eles são seus amigos", disse Theo fracamente. Estava claro que não foi a solidariedade Sonserina, mas o medo da retribuição de Draco que manteve Theo em silêncio.