Capítulo 2: Flores Celestiais

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Seok-jin avançava com passos lentos em direção à sala de refeições. Apesar da distância considerável, sua natureza de ômega lúpus puro permitia-lhe captar cada palavra da discussão, especialmente ao ser chamado para se juntar à realeza na refeição. À medida que se aproximava da sala, pediu discretamente aos seus irmãos que reduzissem seus aromas, uma instrução prontamente seguida por eles.

Quando em frente, os soldados abriram as imponentes portas da sala, revelando os quatro ômegas as pessoas presentes na sala. O silêncio imediato entre os presentes indicou o impacto da presença deles. Ao adentrar, Seok-jin dirigiu-se até a mesa, mantendo seu olhar firme no rei que, por sua vez, indicou-lhes os lugares.

- Senhores, poderiam me entregar suas armas?- Um dos servos do rei pediu educadamente a seok-jin.

- Entreguem- Seok-jin, disse. Seus irmãos o obedeceram entregando suas adagas, chicote e arco. Por fim seok-jin tirou suas espadas as colocando em cima de uma mesa no canto da sala. Diferente de seus irmãos, ele não permitia que outros além de seus irmãos tocassem em suas espadas.

O ômega mais velho assumiu seu assento primeiro, seguido por Hoseok, Jimin e, por último, Taehyung. Com todos agora assentados à mesa, o rei, em um gesto de permissão, indicou que poderiam começar a se alimentar. O silêncio pairava na sala, interrompido apenas pelos sons suaves dos utensílios tocando os pratos enquanto os ômegas apenas observavam a ação de todos ali.

Após examinar cuidadosamente cada prato na mesa para garantir suas seguranças, Seok-jin deu a permissão silenciosa para que seus irmãos começassem a se alimentar. Seu olhar atento não escapava de nenhum detalhe, assegurando-se de que a refeição fosse segura para seus irmãos. O ômega mais velho entendia a importância de manter a vigilância, especialmente em um ambiente desconhecido e repleto de incertezas.

Enquanto se alimentavam, os ômegas trocavam olhares e sorrisos discretos, compartilhando uma cumplicidade que transcendia as palavras. A atmosfera na sala de refeições era carregada de uma mistura única de tensão e expectativa, pois, apesar da hospitalidade aparente, os irmãos permaneciam alertas aos possíveis desdobramentos.

Cada movimento dos príncipes era observado de perto por Seok-jin, que não apenas garantia a segurança da refeição, mas também monitorava a reação de seus irmãos diante dos acontecimentos. A conversa fluía em murmúrios comedidos, pontuada por olhares discretos e gestos sutis que transmitiam mensagens silenciosas entre os ômegas.

Enquanto provavam os alimentos, a presença imponente de Seok-jin criava uma aura de respeito ao redor da mesa real. Seus irmãos, seguindo o exemplo do ômega mais velho, mantinham uma postura que denotava confiança e, ao mesmo tempo, respeito pela complexidade da situação.

Seok-jin, apesar de externamente sereno, mantinha-se vigilante, percebendo nuances nas reações do rei e de seu conselho. A comida era mais do que uma simples refeição; era um campo onde alianças e intenções podiam ser discernidas. O ômega lúpus compreendia que, em meio àqueles alimentos, também se desenrolava um intricado jogo de poder e estratégia.

Enquanto o banquete prosseguia, os ômegas trocavam olhares, traçando planos silenciosos entre garfadas e sorrisos educados. A comunicação entre eles era sutil, uma linguagem construída ao longo de anos de convivência e desafios compartilhados. Era um balé de compreensão mútua, onde cada movimento representava uma estratégia silenciosa.

Ao se sentir mais confortável no ambiente, jin relaxou um pouco os ombros, mantendo sua postura firme. Entretanto, essa calma foi interrompida quando seus sentidos bem apurados captaram um som sutil na sala, fazendo-o ficar em alerta.

𝑬𝑵𝑻𝑹𝑬 𝑪𝑶𝑹𝑶𝑨𝑺 𝑬 𝑪𝑶𝑹𝑨𝑪̧𝑶̃𝑬𝑺 - 𝑨𝑩𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora