Nove

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Sentindo-se triunfante, Jimin relaxou e voltou a se deitar na cama, esticando o corpo em uma súplica sinuosa pelo toque dele.

Jeon primeiro o acariciou com os olhos, percorrendo todo o corpo do loiro com um olhar determinado.

— Você conhece o prazer? — Sua mão repousou sobre as pernas grossas e gostosa, envolvendo seu sexo. — Isso vai ser muito, muito bom mesmo.

— Ahn! Mostra-me o prazer Jeon, me da prazer alfa. — Respondeu.

— Não faz assim Jimin, tão entregue. — A voz dele saiu num ritmo grave, sensual. — Só meu, meu ômega. — Jimin arqueou as costas, pressionando o corpo contra a mão do alfa.

— Isso, isso. Ahn... — Gemeu entregue a luxúria. — Mostre para mim o prazer.

Toda a ousadia que estava guardada dentro dele congelou. Uma coisa era falar, outra era mostrar. Mas fechou os olhos, reuniu sua coragem e desceu a própria mão sobre a do alfa. Jimin a guiou até os próprios seios, por cima das do alfa apertou os dedos dele em seu corpo fazendo uma fricção suave, firme, forte, bem no lugar certo.

Depois que o próprio Jungkook estabeleceu um ritmo, o loiro relaxou a mão e se derreteu no colchão. Sentiu os beijos em seus mamilos, suas orelhas, seu pescoço. O toque habilidoso e a boca talentosa do outro eram sensações excitantes muito diferentes das que já tinha experimentado.

Aquilo não era um breve momento de prazer em uma banheira.

Aquilo era um oceano. Um mar vasto de prazer, agitando-se à sua volta, erguendo-o e o fazendo balançar de maneiras que Park Jimin não podia controlar.

O único curso possível era se render.

Sua respiração ficou irregular enquanto se contorcia, agitado sobre a cama. O ferreiro passou os lábios sobre o bico sensível dele e chupou com desejo, provocando o mamilo com investidas de sua língua. A sensação era tão intensa... Uma urgência deliciosa floresceu e se espalhou por todo o corpo de Jimin. Ele apoiou os calcanhares no colchão e projetou os quadris ao encontro do toque de Jeon.

— Isso. — Ele sussurrou, abandonando um mamilo só o tempo necessário para abocanhar o outro. — É isso.

Ele tirou a mão de entre as pernas do loiro, que choramingou ao ser privado do toque dele, até Jungkook cobri-lo com toda a extensão de seu corpo. Ele ainda estava vestindo a calça, mas apenas o calor e o peso dele eram extremamente sensuais. O pelo do peito do alfa provocava seus mamilos sensíveis. Com os quadris, ele afastou as coxas do ômega, e então a protuberância grossa e quente da ereção aprisionada se acomodou na abertura virgem de Jimin.

— Sim. Isso. — A pressão firme, perfeita, era tudo o que precisava.

Ele se moveu ao encontro do loiro em um ritmo lento, enlouquecedor, e Park começou a comandar os movimentos dele. Agarrou os ambros e o pescoço do alfa como se enquanto o prazer espalhava em seu corpo. Jungkook se afastou e começou a puxar os botões da calça xingando suas botas enquanto ficava nu. Ele levantou e mordeu a coxa do loiro. Encarou descarado os lugares mais íntimos de Park Jimin, mas antes que o ômega pudesse pensar em se envergonhar ou se esconder, o alfa se colocou outra vez sobre o mesmo.

Jimin sentiu as coxas torneadas dele ser envoltas na costelas do alfa, e seu peito ser coberto pelo o peito forte do amado. Assustou quando cabeça larga e lisa da virilidade de Jeon encostou em seu centro.

O moreno levou a mão até o próprio membro conduzindo-o a entrada do ômega, e aos poucos Jeon foi penetrando o loiro rompendo o véu da virgindade do amado. Era apertado, doía tanto no ômega quanto no alfa. Os dois pingavam suor.

— Eu — Ele gemeu. — Eu não sei se consigo aguentar mais...

— Acredito que nós dois já esperamos tempo o bastante. — Voltou a se mover.

Jeon flexionou o quadril e depois o empurrou para frente. Para dentro do loiro por completo.

Jimin enterrou o rosto no pescoço de Jungkook, decidido a não chorar.

Jeon praguejou arrependido.

— Vai ser melhor da próxima vez. — Ele disse. — Eu prometo.

Doeu e muito, tanto que foi só quando sentiu o gosto do sangue que percebeu ter mordido o lábio.

"Vai ser melhor da próxima vez" Jimin procurou se consolar enquanto uma série de estocadas lentas, mas persistentes, o levavam mais fundo e aproximavam os dois. "Vai ser melhor da próxima vez."

Mas assim que ele acreditou na promessa de uma próxima vez.

Aquele momento começou a ficar bem gostoso.

O loiro não ia chegar no clímax. Não acreditava, sua mãe dizia que ômegas eram para dar prazer não sentir. Não sabia nem o que era sentir prazer de verdade. Mas a sensação sublime de ser necessário, desejado, amado com tanto vigor e paixão... era um prazer novo e inebriante por si só e lhe bastava.

Ele abraçava apertado Jungkook, adorando a sensação de seus músculos contraindo e esticando seu interior, enquanto o alfa enterrava sua masculinidade no fundo do seu canal, tentando ir ainda mais além Jimin gritou sentindo o membro alheio tocar algum lugar não sentido antes.

— AHN, AHN! — Não conseguia respirar nem abrir os olhos, a sensação era boa demais. — Jun, Jungkook.

Os movimentos ficaram mais rápidos e menos elegantes e controlados. A respiração ficou entrecortada, de um modo que teria assustado Jimin em sua adolescência. Não mais agora.

Jeon mantinha seu próprio peso sobre os joelhos segurando firme o quadril do loiro, e Jimin esticava o pescoço para beijá-lo no peito, no pescoço... em qualquer lugar que conseguisse alcançar. O ômega passou a boca pela clavícula do alfa sentindo-se ousado e sedutor.

— Je-jeon, ahn! — Contorceu o quadril. — Ain. — Gozou, gozou provando que sua mãe estava errada e ômegas tinham sim prazer.

Com um gemido abafado, ele deslizou a mão pelo traseiro de Jimin segurando-o apertado para uma enxurrada final de estocadas brutas. O rosto do ômega ficou vermelho ele se contorceu em uma máscara tortuosa de prazer, seu membro inchou e ele gozou se sentindo incrível.

— PORRA. — Gemeu grosso. — JIMIN! — Finalmente seu prazer saiu, grosso viscoso, sujando os dois.

O alfa enfim caiu sobre o loiro, rugindo e estremecendo com o esforço final. Preenchendo-o por completo com seu gozo.

Jeon permaneceu dentro de Jimin, relaxando enquanto sua respiração difícil acariciava o pescoço alheio. Ele ficou quieto e imóvel por um longo tempo. Porque eles tinham feito por merecer isso, o refúgio que um proporcionava ao outro. Em toda sua vida, Jimin nunca tinha se sentido tão amado e seguro.

— Você não faz ideia. — Ele finalmente sussurrou no cabelo do loiro. — Há quanto tempo eu queria isso.

Jimin virou a cabeça em busca do beijo do alfa.

— Pelo tanto que me encheu com sua semente, acho que tenho uma ideia. — Os dois sorriram apaixonados.

Na casa

Senhora Park preocupada andava em passos largos até o quarto do filho, acabará de chegar da festa e tinha decidido ver se o filho havia melhorado da dor de cabeça.

— Jimin, Jimin. Abra a porta. — Chamou o filho. — Se não abrir imediatamente coloco ela abaixo.

Encontrei o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora