Capítulo 14: O Que Foi Que Eu Fiz?

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Capítulo 14:

* 19/05/2024, Domingo, Dois Meses E Onze Dias Morando Com O Leon, Em Casa, Por Volta Das 5:22 Da Manhã, Deitados Juntos No Sofá Cama, Na Sala *

Olívia Milles:

Leon foi para o trabalho e eu passei amanhã no quarto lendo meus livros. Aproveitei a manhã e consegui terminar de ler Mansfield Park da Jane Austen.

Depois quando olhei a hora já estava na hora de me arrumar para sair.

Foi uma manhã agradável. Eu amo ficar lendo assim. Simplesmente não tem coisa melhor pra fazer do que isso. Me tranquilaza e me dá paz. É relaxante.

Tomei um banho, coloquei uma roupa bonita, espero que o Leon goste. Não que eu me arrume pensando no que outra pessoa vai achar. Mas eu ficaria feliz se ele me achasse bonita... Não que ele vá dizer isso. Pelo menos eu acho que mesmo se ele achasse ele não diria.

Passei meu perfume, peguei minha bolsa com as coisas que iria levar e fiz um coque em meu cabelo, deixando alguns fios soltos.

Escovei os dentes e estava pronta.

Às 11:30 ele chegou estacionando em frente e descendo para abrir a porta para mim.

Ele é um cavalheiro. Um cavalheiro que nem imagina o quanto meu coração acelera quando ele faz isso.

Entrei no carro e ele deu a volta entrando também e logo dando partida.

— Como foi sua manhã? — Ele me pergunta.

— Muito boa passei ela todinha lendo praticamente. E a sua? — Falo.

— Atordoada. Mas produtiva. — Ele diz com um meio sorriso.

Fomos conversando por todo o caminho, estava tão feliz que nem percebi o tempo passar, apenas percebi ele estacionando.

— Espera aí. — Ele diz saindo do carro e dando a volta abrindo a porta para mim.

— Obrigada.

Falei sorrindo. Como faço pra deixar de ama-lo com ele sendo tão maravilhoso assim?

Fico confusa as vezes se existe a chance dele me corresponder ou não. Outras tenho certeza que sou apenas a melhor amiga. E em vários momentos pareço ser algo mais...

Entramos no restaurante e fomos para a mesa que ele reservou.

— Em qual brinquedo vai querer ir primeiro? — Ele me pergunta.

— Humm montanha russa. — Falo e ele sorri como se gostasse da idéia.

O garçom chegou e fizemos nossos pedidos. Não demorou muito, dez minutos no máximo e ele já trouxe os pratos que pedimos e então começamos a saborear aquela comida maravilhosa.

— Eu amo os brinquedos radicais assim, mas gosto de ir intercalando entre um calmo e um radical. — Ele diz e eu gostei da idéia.

— Em qual você quer ir? — Pergunto.

— Carrinho de bate bate. — Ele diz sem nem pensar.

— Eu amo! — Falo e o sorriso dele aumenta.

Estávamos em um restaurante italiano e estávamos provando umas macarronadas, mas umas bem diferente do que costumamos pedir por aí sabe?

Pedimos a sobremesa e confesso que estava muito bom. Combinamos de ir em um restaurante com comida típica de algum outro lugar na próxima, é muito legal provar assim.

— Gostou? — Ele pergunta ao terminarmos de comer.

— Muito. Estava maravilhoso, Leon. — Falo.

Ele sorri concordando. Aiai. Um dia esse sorriso ainda vai me dar um ataque do coração de tão lindo.

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