Capitulo 14

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Agora, de pé em frente ao caixão de Caio, cumprimento as pessoas que um dia participaram da nossa vida, um dia estiveram presentes e agora preciso fingir que o cadáver à minha frente vai fazer falta

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Agora, de pé em frente ao caixão de Caio, cumprimento as pessoas que um dia participaram da nossa vida, um dia estiveram presentes e agora preciso fingir que o cadáver à minha frente vai fazer falta. Mas a única coisa que gostaria de fazer era queimar o corpo de Caio e jogar suas cinzas no lixo. Os meninos não saem do meu lado e amaldiçoo cada minuto que demora uma eternidade para passar. A família de Caio também veio e, apesar de eles serem contra o nosso casamento e nunca me tratarem bem, me sinto triste pela mãe de Caio, que chora desesperadamente. Mas o ódio que sinto por Caio é maior do que a pena que sinto por ela. O pai de Caio se aproxima de mim e diz:

-- Você parece ótima para quem perdeu o marido. Até agora não vejo nenhuma lágrima cair.

Reviro os olhos e respondo:

-- Meu sofrimento não é da sua conta, e pode ficar tranquilo, não quero nada do seu filho, nem um centavo do dinheiro podre de vocês.

O pai de Caio dá uma gargalhada, chamando a atenção de todos, e diz:

-- Aí está a garota que sempre soube que existia.

Me viro pronta para ir embora, mas Oliver me impede e questiona:

-- Aonde você vai, Butterfly?

Continuo andando e respondo:

-- Para longe. Não consigo ficar um minuto a mais aqui.

Entro no carro de Oliver e espero ele entrar para dar partida. Durante o caminho, Oliver questiona:

-- Não entendo por que não levamos aquelas cartas à polícia, Butterfly.

As mãos de Olí apertam o volante e é nítido que ele está tenso.

-- São pessoas perigosas, Olí, e sabemos tão pouco que seria burrice levar isso à polícia e colocar um alvo em nossas cabeças.

Oliver permanece em silêncio. Precisei me esforçar muito para impedir que ele levasse as cartas até a polícia. Desde quando nós descobrimos o verdadeiro motivo de ter sido sequestrada, não voltei para casa, ficando assim na casa de Olí.

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