Its a Small World

Capítulo 7 (Reações no vestibular)

aquele cabelo e aqueles olhos. Além disso, seu filho era definitivamente parte gato. Shouta ganhou na loteria. Ele nunca iria esquecer o fato de que não sabia. Ainda vale a pena.

Essa linha de pensamento estranhamente desconexa e chocada (processe-o, ele finalmente teve a confirmação que queria há anos) combinada com os cuidados calmantes do rato, Shouta voltou a si o suficiente para começar a prestar atenção nos outros professores ao seu redor novamente, bem a tempo de eles também perceberem a ferocidade selvagem do garoto. Profissionais treinados hesitando ao ver um garoto de 15 anos com uma vara de metal e um sorriso caótico. Este foi o melhor dia. 

“O garoto verde com o bastão está realmente se esforçando muito lá. Que é aquele?" Snipe perguntou.

“Esse, meus queridos professores, é Midoriya Izuku!” Nedzu anunciou, claramente aproveitando o caos que se desenrolava tanto na tela quanto na sala de controle. 

"O que?!!" "Com licença!" “O garoto de antes?” Uma cacofonia de vozes soou, uma voz chocada fundindo-se com outra a tal ponto que ele não sabia quem estava perguntando o quê. 

"De fato!" Nedzu sorriu, os olhos percorrendo os profissionais reunidos. 

“Kami.” Shouta podia ouvir alguém, ele pensou que fosse Cementoss, sussurrando baixinho.

“Qual é a peculiaridade dele?” Kan perguntou. “Tem relação com os ouvidos? Transformação?"

"De jeito nenhum." O sorriso do diretor ficou mais amplo e com um toque mais animalesco, fazendo com que um arrepio percorresse a maioria dos presentes. Aquele sorriso era um presságio das maquinações do rato que logo se seguiriam, e eles sabiam que não deviam ignorá-lo. “Suas características felinas são simplesmente uma mutação que ocorre em sua família. Não, o jovem Midoriya não tem peculiaridades. Tenho certeza de que ele conquistará o mundo dos heróis assim que se formar.” 

"Graduados?" Yagi Toshinori em sua forma pequena questionou. “Certamente você não pode estar falando sério.” 

“O que você quer dizer, Yagi?” Nedzu questionou de volta, uma inclinação interrogativa da cabeça substituindo o sorriso.

“Se ele for realmente sem peculiaridades como você diz, ele nunca se tornaria um herói. Estaríamos tão bem quanto assinar sua certidão de óbito se ele pudesse entrar. O mais novo membro da equipe (ele não tinha diploma ou experiência docente, e o restante dos professores reais iria compensar sua folga o ano todo, então ele era funcionário e certamente não fazia parte de nenhum 'nós' que atualmente importava. Ele nem estava avaliando, só queria observar hoje) esclareceu.

O silêncio que se seguiu a essa declaração teria ressoado se não fosse pelo áudio ecoando nos monitores. Yagi não pareceu perceber que o gelo estava direcionado para ele enquanto as pessoas olhavam entre ele e Shouta, sabendo que ele geralmente era a primeira resposta a declarações como essa. 

Eles só ficaram mais nervosos quando ele apenas olhou para o monitor à sua frente. Shouta estava muito ocupado contando a respiração em uma tentativa de se acalmar da raiva assassina que corria por sua corrente sanguínea para dizer qualquer coisa.