Notas da Autora: Quem é vivo sempre aparece! Olha eu aqui de volta com os caps!
Primeiro de tudo: Feliz natal e um feliz ano novo para todos, que 2024 seja maravilhoso para todos nós! <33
Peço desculpa pelo sumiço repentino kkk estava de férias do trabalho e faculdade, aproveitei pra tirar um descanso de tudo.
Espero que não tenham se esquecido de mim e da historinha cheirosa que é Doida por você, porque agora irei voltar com tudo!
Segunda coisa: O capítulo de hoje contém algumas frases em russo, de quem? dele mesmo, Pasha! Mas... eu não irei as traduzir (risadinha maléfica) calma! não irei as traduzir por que não faria sentido se eu as traduzisse, a Evellyn não entende russo e, quem narra a história inteira é ela, então logo, a gente também não vai entender né rs'.
Mas sintam-se livres para criar suas teorias sobre oque ele falou ai! kkkk ansiosa para ler os comentários de vocês!
Boa leitura!<3
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Caminhei até ele, acho que o mesmo não reparou porque eu quase não fazia barulho sem os meus saltos nos pés. Ele se virou indo em direção do corredor, mas eu o segurei pelo cotovelo.
— Estou aqui! – Tentei falar, mas saiu tão baixo que até eu mesma mal me escutei.
Ele pareceu levar um susto com a minha aproximação, então só o soltei.
— Eu não te escutei, está sem os seus saltos?
Abri um sorriso, a percepção dele para as coisas ainda mexia um pouco comigo, embora eu já tenha trabalhado com pessoas cegas antes, Pasha é diferente deles; ele simplesmente parece saber de tudo que acontece ao seu redor, melhor do que qualquer outra pessoa.
Tentei falar mais uma vez, mas, Jesus! Eu estava com a minha garganta péssima. Eu teria que cuidar dela se quisesse continuar dando as aulas normalmente, ou, se quisesse conversar com Pasha.
Eu não sabia o que fazer, com os outros eu podia demonstrar o que estava acontecendo e dar o meu jeito escrevendo em papéis e fazendo mímicas, mas a nossa única comunicação aqui é a audição.
— Evellyn? Por que não está me respondendo? – Ele perguntou franzindo a testa. — Está brincando comigo? – Ele perguntou irritado e eu não evitei de revirar os olhos mais uma vez naquele dia.
Desse jeito eles acabariam mesmo criando vida como Nikita havia falo.
Sem alternativa toquei no pulso dele, delicadamente, como se estivesse o pedindo permissão para o tocar. Ele não resistiu e nem fez nada, então o puxei devagar para dentro da sala. Assim que nós nos aproximamos da mesa onde eu estava antes tentando me limpar e falhando miseravelmente, eu pude perceber que ele estava mais do que intrigado com o que possivelmente poderia estar acontecendo.
Então eu só subi a minha mão devagar, com cautela, pelo braço dele, sentindo a textura da sua blusa de algodão e, quando cheguei ao seu ombro fiz pressão, pedindo para que ele se abaixasse. E ele fez, sem questionar.
Eu fiquei nas pontas dos pés e roçando a minha bochecha na dele eu cheguei até o seu ouvido e sussurrei:
— Eu estou rouca, quase sem voz. Você sempre pensa o pior de mim. – Falei baixo, tão baixo que a minha voz parecia o sussurro do sussurro. Mas eu percebi que ele escutou, porque sorriu e eu pude ver os pelos da nuca dele se arrepiarem.
Não evitei de sorrir contra a sua bochecha, para ele sentir, que mesmo estando sem voz e não podendo demonstrar para ele o que estava fazendo ou sentindo, eu ainda daria o meu jeito.
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Doida Por Você
RomanceEvellyn Mondini sempre teve um único sonho, ser pintora. Mas se vê sendo impedida de realizá-lo graças a seus pais que sempre insistiram para que a mesma seguisse com a carreira da medicina para continuar com o legado da família Mondini, que é conhe...