Notas da Autora: Capítulo +18tão, porque afinal de contas ler umas coisas "quentes" faz bem pra alma às vezes...
Pois é gente, depois de muito rola e enrola desses dois, finalmente as coisas aconteceram... mas não do jeito que a Evellyn esperava...
Boa leitura <3
Eu me levantei e fui andando lentamente até ele.
Pasha arqueou uma das sobrancelhas, fingindo estar surpreso com a minha atitude, mas eu sabia muito bem que de surpreso ele não tinha nada.
Aquele joguinho de ficar jogando palavras bem trabalhadas, flertes super bem elaborados e sem falar da pose dele de gostosão tira calcinhas — essa última parte eu aposto e ganho que ele não precisou se esforçar muito, mas enfim... Pasha ganhou, mesmo que um Padre apareça agora mesmo na minha frente dizendo que Pasha é cria de Satã e que eu devo me afastar, a primeira coisa que irei fazer é afastar o Padre, porque se tinha uma coisa que eu estava pretendendo fazer daqui á alguns minutos, é tirar a minha calcinha.
— Você também sente isso? – perguntei enquanto me sentava perto e aproximava o meu rosto do dele.
Ele riu enquanto chegava ainda mais perto e continuava me encarando nos olhos.
— Se você estiver falando sobre o seu perfume, sim, eu sinto – ele falou enfiando o nariz no meu pescoço e me fazendo arrepiar. — Mas se você não estiver falando sobre cheiros e sim de como parece que já nos conhecemos de algum lugar, então a resposta também é sim. Eu sinto isso também.
Suspirei alto quando o senti beijar abaixo da minha orelha.
— Eu não estava falando sobre cheiros ou vidas passadas, estava falando sobre isso – falei enquanto colocava a minha mão na coxa dele e ia subindo, me encaminhando ao paraíso.
Foi ótimo saber que eu não era a única á estar sentindo aquilo, é claro que eu falei em vidas passadas na brincadeira, mas com certeza se não era isso, era coisa parecida.
Além de ter adorado escutar ele dizendo que sentia o mesmo, adorei também o escutar gemer quando finalmente cheguei ao meio das pernas dele e apertei.
— Ah, claro, eu também sinto isso – ele falou rouco e com um olhar de luxúria no rosto.
Eu iria responder, mas ele foi mais rápido e me calou.
Era indescritível. Essa é a palavra certa que descreve o beijo de Pasha. Indescritível.
Não sei se seria certo dizer que me sentia no céu, porque a verdade é que eu me sentia queimar. Em todos os cantos do meu corpo que ele tocava, eu simplesmente queimava por dentro. Era a sensação mais maravilhosa que já havia sentido.
Pasha me lia, assim como havia feito uma vez em uma das salas da Academia. Ele me lia com os seus dedos, como se eu fosse um de seus livros escritos em braille.
Como se eu fosse uma tela e ele estivesse empenhado em criar um de seus melhores quadros.
As mulheres que já estiveram na cama com ele com certeza devem se sentir abençoadas, porque é assim que eu estou me sentindo nesse momento com ele deitado por cima de mim nesse pequeno sofá, e ele nem chegou no meio das minhas pernas ainda.
Mas eu estava sendo uma pessoa paciente enquanto sentia Pasha me beijar e passar a mão pelo o meu busto, tateando o tecido do meu robe, descendo á procura do nó que ainda o mantinha ali. Quando ele finalmente o achou, ele não fez cerimônias, apenas puxou de uma vez o nó e me deixou com o meu baby doll vermelho, ele subiu novamente com as mãos, em direção dos meus ombros e desceu as finas alças que ajudavam o pano a esconder os meus seios.
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Doida Por Você
RomanceEvellyn Mondini sempre teve um único sonho, ser pintora. Mas se vê sendo impedida de realizá-lo graças a seus pais que sempre insistiram para que a mesma seguisse com a carreira da medicina para continuar com o legado da família Mondini, que é conhe...